Avaliação: Meriva SS 2005

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Avaliação: Meriva SS 2005

Avaliação: Meriva SS 2005Lançado em 2002, o monovolume da GM ao longo de sua trajetória no mercado brasileiro passou por três atualizações e ganhou a versão esportiva SS

Nesta avaliação do Meriva SS 2005, vale lembrar a história do modelo. Desenvolvido por engenheiros e designers brasileiros, em parceria com a Opel (braço europeu da GM), o monovolume Chevrolet Meriva, chegou ao mercado nacional em 2002.

Era uma opção para quem procura um veículo ágil no trânsito, espaçoso, com boa capacidade para transportar carga e transitar nos finais de semana em estradas que dão acesso à chácaras e sítios.

Avaliação: Meriva SS 2005
As primeiras unidades saíram da linha de montagem equipadas com propulsores 1.8 (8 e 16 válvulas). O consumidor gostou, pois naquele ano, apesar de a comercialização iniciar em agosto, segundo levantamento feito pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), no total foram emplacados 6.019 modelos.

Nesta avaliação do Meriva SS 2005, lembramos que em 2003, a grande novidade do setor, os motores que consomem álcool, gasolina, ou mistura dos dois em qualquer proporção, foi incorporada ao Meriva.

O monovolume entrou para a história como o primeiro desta categoria a utilizar a tecnologia bicombustível. Nesta fase, a montadora de São Caetano do Sul, tirou de linha a opção 16V.

Em agosto de 2004, a GM promoveu alterações nos pacotes de itens, foi quando mudaram a denominação das versões para Joy, Maxx, e Premium.

Sem alterar o desenho externo, ainda na história do Meriva, figuram outras duas novidades: em 2005, foi equipada com a segunda geração dos propulsores Flexpower Powertrain e ganhou a versão esportiva denominada SS.

Assim, nesta avaliação: Meriva SS 2005 constatamos que tem visual moderno, frente com grandes faróis, o desenho do Meriva destaca na lateral, um vinco com recorte em ângulo, desde o contorno da janela traseira, até a dianteira, e termina nos pára-lamas.

A posição para dirigir é boa, comandos dos vidros, espelhos e travas são bem a mão. Retrovisores com boa visibilidade, e muito simples para manobrar no trânsito e estacionamentos.

A distância entre-eixos é de 2.630 mm (quase 2 cm maior que o Astra). O comprimento exterior, chega a 4.042 mm (cerca de 6 cm menor que o do Astra). Esta configuração oferece ótimo espaço interno, tanto ao condutor como para passageiros. Avaliação: Meriva SS 2005

Para realizar este teste segui até a bucólica Monte Verde, cidade pertencente ao município de Camanducaia, encravada no lado mineiro da Serra da Mantiqueira, há 170 km de São Paulo e 560 km do Rio de Janeiro.

No local, o Meriva SS passou diariamente por estradas de terra. Apesar de ser um veículo com características urbanas, suportou bem.

A avaliação do Meriva SS 2005 feita por AutoAgora.com.br, mostrou que a calibragem da suspensão agradou, pois ultrapassou o terreno acidentado com poucos solavancos, e a altura em relação ao solo, evita aquelas raspadas no assoalho.

Em uma destas idas ao centro (distância aproximada de 12 km), dei carona a um casal.
O Cláudio tem estatura de 1,91m. Fiz questão de acomodá-lo no assento traseiro. Durante o trajeto a pergunta: você está confortável?

Ele respondeu prontamente: “muito, não imaginava que este carro tinha tanto espaço”. Avaliação: Meriva SS 2005
Antes da adversidade proporcionadas pelos trechos na terra, o monovolume passou pelas subidas, descidas, curvas e retas da Rodovia Fernão Dias.

Esta versão com apelo esportivo, não sofreu alterações mecânicas, ou de suspensão. Mas as rodas 15X6 liga leve, calçadas com pneus 185/60R15, equipamento original do carro, melhoraram a estabilidade (a versão tradicional no modelo de entrada usa rodas 14X5 ½ e pneus 175/70 R14), pois o carro se mostrou firme nas curvas.

Na Fernão Dias, também foi possível sentir o excelente trabalho feito pela engenharia da GM Powertrain no propulsor que equipa, além do Meriva, a Montana e o Corsa.


O peso total, em relação ao motor anterior, caiu de 112 kg para 106 kg.
Também foram incorporadas diversas novidades como: cabeçote com balancins roletados, tuchos menores e mais leves, válvulas com hastes de menor diâmetro.

O coletor de admissão é fabricado de material plástico (entre outras vantagens apresenta menor peso); novo sistema de injeção eletrônica seqüencial; coletor de escape, do tipo tubular para reduzir o tempo de aquecimento do catalisador e diminuir os índices de emissões.

Na prática, o motor que chegava a 105cv abastecido com gasolina, e 109 cv com álcool, agora rende 112cv ao carregar o derivado do petróleo e 114cv quando o tanque tem 100% de álcool. Isso representa um arranque mais rápido, acelerações precisas, retomadas rápidas e fôlego durante ultrapassagens.

Nas versões Maxx (R8E), Premium (R8G), oferece várias configurações nos assentos traseiros, graças ao sistema chamado ‘FlexSpace’. Ele permite uma série de movimentações, para o transporte de pessoas ou carga.

Esta versatilidade é confirmada pela pedagoga Maria Lúcia Straus. Ela possui um Meriva ano 2004, o qual utiliza em seus afazeres diários, que consistem em levar os filhos para a escola, e locomover-se até o trabalho. Mas foi na prática de um hobby que percebeu a capacidade de transporte do Meriva, “gosto de jardinagem, por isso vou ao Ceasa fazer compras de flores, vasos”, explica a pedagoga, “certa vez transportei uma cerejeira que tinha aproximadamente 1,65m, para isso foi só rebater os bancos”.


Ela escolheu o monovolume porque confia na marca Chevrolet, “já tive o Monza e o Vectra, gostei, pois os carros não tiveram problemas, e o Meriva também. Acertei na compra”.

Maria Lúcia considera o veículo, feminino e espaçoso, as ressalvas ficam por conta dos vidros laterais dianteiros (que lembram o antigo quebra-vento), “eles atrapalham um pouco a visibilidade”, reclama, “e o arranque é lento”. Já o desempenho em rodovias é plenamente aprovado, “apesar de viajar apenas uma vez por ano, senti muita segurança nas rodovias ao realizar ultrapassagens”, comenta.

As manutenções são feitas de acordo com o plano sugerido pela montadora, “com 15.000 km rodados troquei as pastilhas de freios, óleo do motor e os filtros, ou seja, é um carro confiável”, afirma.

Quando perguntada se compraria outro Meriva, a resposta é afirmativa, e manda um recado para os responsáveis por produtos da GM, “coloca o teto solar, eu adoro teto solar, mas infelizmente o Meriva não tem”, finaliza.
A Meriva SS, é vendida nas cores: vermelho Lyra, Preto Liszt e Preto Ebony sem pacotes de opcionais, com preço sugerido é de R$ 53.174. Já na cor Cinza Bluet, acontece acréscimo de R$ 904,00. A versão de entrada, Joy tem preço sugerido de R$ 43.359.

Texto: Edison Ragassi/ Fotos: Valeria Matias

Ficha técnica Meriva SS 2005
Motor
Modelo: X18XF Família I
Disposição: Transversal
Número de cilindros: 4 em linha
Cilindrada (cm³): 1.796
Diâmetro e Curso (mm): 80,5 x 88,2
Válvulas: SOHC, duas válvulas por cilindro
Injeção eletrônica de combustível: M.P.F.I. (Multi Point Fuel Injection)
Taxa de compressão: 10,5:1
Potência máxima líquida: 112 cv a 5.600 rpm (gasolina); 114 cv a 5.600 rpm (álcool)
Torque máximo líquido (gasolina/álcool): 17,7 mkgf a 2.800 rpm
Combustível recomendado: Gasolina comum e/ou Álcool hidratado
Rotação máxima do motor (rpm): 6.400
Transmissão
Modelo: F17-5 WR
Manual de 5 velocidades à frente sincronizadas
Chassis/ Suspensão
Dianteira: Independente, McPherson, com braço de controle ligado ao sub-chassis, molas helicoidais com compensação de carga lateral, amortecedores telescópicos hidráulicos pressurizados a gás e barra de torção ligada à haste tensora
Traseira: semi-independente, viga de torção soldada com 2 braços fundidos de controle, molas tipo barril com diâmetro variável e progressiva, amortecedores telescópicos hidráulicos pressurizados a gás
Direção: Hidráulica, pinhão e cremalheira
Freios
Tipo: Discos ventilados dianteiros, tambor traseiro
Rodas/Pneus
Roda tamanho e tipo: 15 x 6 – liga leve
Pneus: 185/60R15
Dimensões/Pesos
Distância entre eixos (mm): 2.630
Comprimento total (mm): 4.042
Largura carroceria (mm): 1.694
Largura total (mm): 1.944
Altura (mm): 1.624
Bitola (mm): Dianteira: 1.449; traseira: 1.464
Altura mínima do solo (mm): 138
Peso em ordem de marcha (kg): 1.280
Capacidades
Porta-malas (litros): 360 à 1.610
Carga útil (kg): 475
Tanque de combustível (litros): 52,5
Óleo do motor (litros): 3,25 (3,5 com o filtro)
Sistema de refrigeração (litros): 6,0
Sistema de partida a frio (litros): 0,580

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