Acidentes são imprevisíveis e podem acontecer a qualquer momento. Por desatenção ao volante, excesso de velocidade, pouca distância entre veículos, falta de reação ou ação tardia, entre outros. Mas, se bateram no meu carro, e agora? O que fazer?
No Brasil, anualmente, ocorrem cerca de 1,3 milhões de acidentes, muitos deles pequenos, segundo dados do Ministério da Infraestrutura. As principais ocorrências são:
Uma das principais causas é o excesso de velocidade, como aponta uma pesquisa realizada pela Mobs2, empresa especializada em soluções tecnológicas para a redução de acidentes graves: 55% dos brasileiros “pisam fundo” no acelerador.
Além disso, os acidentes representam um problema econômico significativo, podendo custar até 3% do PIB anual, segundo a Organização Mundial da Saúde.
Entre os custos envolvidos estão os reparos dos veículos, assistência médica e a perda de produtividade decorrente das lesões ocasionadas pelos acidentes.
Para resolver a dúvida que aflige muitos motoristas, especialmente os iniciantes, o primeiro passo é verificar se todos estão seguros e fora de perigo.
Caso contrário, deve-se acionar a polícia ou o serviço de emergência imediatamente.
Em seguida, é fundamental documentar a ocorrência
“É imprescindível registrar o ocorrido, gerando evidências para se proteger após um acidente. Fotos dos veículos, danos, posição na pista e de sinalizações relevantes são essenciais.”, explica o supervisor de sucesso do cliente do V1 Assinatura, Fabio Nascimento Da Silva.
A troca de dados de contato com o outro motorista e testemunhas, além de obter informações sobre o seguro e os dados do veículo, também são passos importantes. Além disso, registrar um boletim de ocorrência e repassar todas as informações à seguradora ou locadora o mais rápido possível é fundamental para garantir a proteção de seus direitos.
De acordo com Fabio, documentar a ocorrência é o fator principal nesse caso, pois registra a dinâmica do acidente e o cenário, “pintando o quadro” do que realmente aconteceu, além de detalhar possíveis infrações.
“Isso ajuda a evitar o ‘diz-que-me-diz’, fornecendo provas que podem ser analisadas pela perícia para identificar o responsável pelo acidente”, explica.
Em casos de resistência por parte do outro motorista em fornecer informações, é importante anotar a placa e o modelo do carro, que devem ser informados ao registrar o boletim de ocorrência.
Se o terceiro possuir seguro, ele deve registrar o acidente e fornecer o código do sinistro da seguradora. No caso de seguros menores ou cooperativas, anote o nome completo do proprietário e a placa do veículo.
Para dirigir com mais tranquilidade, o seguro automotivo é essencial. “Há uma série de benefícios que visam proteger o motorista, proporcionando uma experiência de condução mais segura”, afirma o supervisor.
Além de oferecer segurança e alívio econômico em caso de acidentes, os seguros incluem uma variedade de coberturas personalizáveis: desde danos causados por desastres naturais ou furtos, até assistência para reboque, despesas médicas relacionadas a acidentes e a valorização do veículo.
Existem sempre opções de seguro para atender às necessidades específicas de cada motorista. Apesar disso, segundo a Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg), cerca de 70% dos veículos no Brasil ainda não estão assegurados.
Dirigir com segurança é responsabilidade de todo motorista, mas como melhorar a condução? Fabio destaca alguns elementos fundamentais: “Alguns dos cuidados óbvios, mas que muitos acabam ignorando, são justamente os mais importantes. ‘Se beber, não dirija’; ‘use cinto de segurança’; ‘não use celular ao volante’ são exemplos básicos de cuidados que todo motorista deve seguir.
Afinal, são normas reforçadas por lei e fazem parte das orientações do Código de Trânsito Brasileiro. Outro fator significativo para ter mais segurança no trânsito é participar das aulas de direção defensiva, que ajudam a evitar o envolvimento em acidentes.”
Outras dicas importantes incluem respeitar a sinalização, manter distância segura entre veículos, estar sempre atento à condução e realizar a manutenção regular do veículo, diminuindo o risco de imprevistos decorrentes de desgaste. “Trânsito seguro é dever de todos, e podemos alcançar índices de acidentes cada vez menores por meio da conscientização coletiva”, finaliza o supervisor do V1.