Bomba de combustível com garantia ampliada
Bosch dobra a garantia de sua bomba de combustível para veículos gasolina, álcool ou Flex Fuel e quer continuar líder na reposição
Em 1994 a Bosch foi a primeira a mostrar o sistema Flex fuel de combustível, o qual aceita álcool, gasolina, ou a mistura dos dois em qualquer proporção.
Este pioneirismo marca a história da empresa, que neste mês comemora 40 anos da criação do D-Jetronic, o primeiro sistema do mundo de injeção de gasolina controlado eletronicamente para veículos de passeio produzidos em massa.
O equipamento foi apresentado pela primeira vez em um carro Volkswagen 1600 LE/TLE na Mostra Internacional de Motor em Frankfurt, no ano de 1967.
Esta experiência foi compartilhada com as filiais do grupo, tanto que, aqui no Brasil, a Bosch disponibiliza no aftermarket cerca de 3 mil itens relacionados ao sistema de injeção de combustível, entre eles: bombas elétricas de combustível, injetores e bobinas de ignição, sonda lambda, sensores e componentes para os sistemas de injeção direta de gasolina.
Esta variedade é o reflexo de investimentos, inclusive em soluções brasileiríssimas como o álcool combustível derivado da cana-de-açúcar.
A tecnologia bicombustível virou realidade para o consumidor, a partir de 2003. De lá para cá, já é possível encontrar motores com potencia de 1.0L, até 2.4L, que consomem álcool, gasolina, ou a mistura dos dois em qualquer proporção.
E neste segmento, a Bosch conquistou mais uma vitória, pois 98% dos veículos Flex fabricados este ano usam a bomba de combustível produzida pela empresa.
Tanta experiência, também beneficia o mercado de reposição, já que, desde o final de outubro, a bomba de combustível oferecida ao aftermerket tem o prazo de garantia ampliado de 6 para 12 meses.
A extensão da garantia é para todas as versões: bomba de combustível externa ao tanque, interna ao tanque e conjunto bomba de combustível completo. Estes produtos podem ser aplicados em carros movidos a álcool, gasolina e Flex Fuel.
Caso aconteça algum problema com a peça, agora chamada de Bomba de Combustível Premium, não há necessidade de analise técnica, o que facilita a substituição por outro item de maneira rápida.
Para evitar problemas com a bomba, o consumidor também precisa fazer sua parte e tomar alguns cuidados como: realizar check-up periódico de todo o sistema de injeção, troca do filtro de combustível, de acordo com as especificações do manual do fabricante do veículo, além de abastecer o carro em postos de confiança para evitar combustíveis adulterados.
No caso de veículos convertidos para GNV (Gás Natural Veicular), o ideal é não deixar o produto liquido baixar a menos da metade do tanque. Isso porque, apesar de usar o Gás, a bomba fica ativa e precisa do combustível liquido para ser lubrificada e refrigerada.
Atualmente a maioria das bombas vendidas no mercado de reposição são para serem utilizados em veículos à gasolina, mas em breve crescerá a demanda pelos modelos Flex, pois os primeiros carros comercializados em 2003, já começam a dar o ‘ar da graça’ nas oficinas independentes de todo o Brasil.