Brasileira, Lecar, desiste de elétrico e muda projeto para híbrido

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Brasileira, Lecar, desiste de elétrico e muda projeto para híbrido

Brasileira, Lecar, desiste de elétrico e muda projeto para híbrido

Após vários estudos, a Lecar, que se apresentou como uma montadora de carros elétricos brasileira, anuncia que está mudando a estratégia de atuação. Agora, a empresa irá se dedicar à construção de carros híbridos.

Brasileira, Lecar, desiste de elétrico e muda projeto para híbrido

Fundada em 2022 pelo empresário capixaba Flávio Figueiredo Assis, e com capital 100% próprio, sua proposta sempre foi muito clara: desenvolver um produto totalmente pensado para o Brasil.

O primeiro modelo projetado, o LECAR 459, foi desenvolvido com base na matriz do agronegócio brasileiro: o Etanol. “Com ele, 80% das emissões de CO2 de um motor a combustão são compensadas com o seu próprio cultivo, o que fez com que priorizássemos essa matéria-prima perante um uso mais eficiente do veículo pela população”, explica o fundador.

Qual a ideia agora da Lecar

“Ao longo do período de desenvolvimento do carro, dos testes feitos e estudos internacionais já publicados, chegamos à conclusão de que o carro híbrido é mais vantajoso para a sociedade do que o elétrico em diversos quesitos, o que nos fez redirecionar nosso posicionamento e os planos para o mercado. A ideia, agora, é que nossa tecnologia híbrida flex a Etanol com tração 100% de motor elétrico, proporcione 1 mil km com 30 litros de etanol. Temos o primeiro carro elétrico sem tomada do mundo”, enfatiza Assis.

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Ele acrescenta que o custo da infraestrutura é uma das maiores barreiras. O preço de um carregador rápido gira em torno de R$ 1 milhão. E, apesar da venda de elétricos estar aquecida no Brasil, a rede de recarga não evolui na mesma proporção. 

Portanto, ele acrescenta que: “Temos ótimas alternativas de híbridos atualmente no mercado, mas por preços não tão acessíveis. Por isso, nossa nova missão, a partir de agora, será reverter essa realidade, trazendo modelos híbridos muito mais aderentes à realidade brasileira e que caibam no bolso da população, contribuindo para uma verdadeira revolução inovadora na mobilidade nacional”, finaliza, otimista, o fundador.

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