CNH sem CFC tem apoio do ONSV

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Visitantes vão correr de kart elétrico dentro de feira em SP
25/08/2025
CNH sem CFC tem apoio do ONSV

CNH sem CFC tem apoio do ONSV

CNH sem CFC tem apoio do ONSV. Ou seja, a modernização do processo de emissão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) recebeu o apoio do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV).

Em reunião com a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), a entidade destacou que a proposta do está alinhada.

Ou seja, tanto aos esforços para reestruturar e democratizar o acesso à habilitação, sem abrir mão da segurança no trânsito.

CNH sem CFC tem apoio do ONSV

O projeto prevê medidas como a redução de custos, a simplificação de processos administrativos e a diversificação de cursos e treinamentos, garantindo que os novos condutores estejam devidamente preparados para dirigir com responsabilidade.

Durante o encontro, o ONSV apresentou os pontos considerados fundamentais para o sucesso da iniciativa, entre eles:

  • Desenvolvimento de habilidades e conhecimentos por parte dos condutores;
  • Realização de exames rigorosos que atestem, de fato, a capacidade dos candidatos;
  • Diversificação de cursos e treinamentos;
  • Estímulo à percepção de risco em situações de trânsito;
  • Adoção de novas tecnologias educacionais, como um banco nacional de questões;
  • Implementação de sistemas de controle e auditoria para assegurar a qualidade de conteúdos, profissionais e instituições.

O diretor-executivo da entidade, Paulo Guimarães, ressaltou que a proposta tem potencial para promover inclusão social e, ao mesmo tempo, elevar o nível de responsabilidade dos motoristas.

“Este é um assunto importante para o Observatório. Apoiamos a ideia de reestruturação do processo. Concordamos que o modelo atual precisa ser aprimorado, tanto para gerar melhores resultados, especialmente no perfil dos condutores, quanto para tornar o processo mais atrativo, seja por sua capacidade de democratização, seja pela incorporação de novas tecnologias”, disse.

Extinção de CFCs pode causar perda de R$ 14 bilhões anuais e ameaça 300 mil empregos 

Já a possível retirada da obrigatoriedade das aulas ministradas pelos dos Centros de Formação de Condutores acendeu um alerta no setor.

A Federação Nacional das Autoescolas e Centros de Formação de Condutores (Feneauto) calcula que a medida pode resultar em perdas de R$ 14 bilhões anuais, além de colocar em risco cerca de 300 mil empregos em todo o país.

Ygor Valença, presidente da entidade, alerta para o perigo de desmonte de uma rede estruturada ao longo de quase três décadas, que hoje garante segurança viária, empregos formais, arrecadação de tributos e recursos para políticas sociais e habitacionais em todo o território nacional.

O setor de formação de condutores no Brasil conta hoje com 15.757 CFCs em operação, que empregam direta e indiretamente 300 mil pessoas e movimentam uma massa salarial de R$ 429 milhões por mês, o equivalente a R$ 5,1 bilhões por ano.

Conforme o setor, o fim dos CFCs traria consequências irreversíveis à economia, à segurança viária e à sociedade.

“Manter a formação estruturada nas autoescolas é salvar vidas, preservar empregos, garantir arrecadação tributária e garantir a manutenção do tráfego brasileiro de forma sustentável”, argumenta Valença.

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