Como avaliar o turbocompressor

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Como avaliar se o turbocompressor está bom

Com a maioria dos automóveis equipados por turbina, é natural entender melhor sobre o assunto. Para isso, veja algumas dicas

A turbina em um carro moderno, geralmente referida como um turbocompressor, tem a função principal de aumentar a potência do motor.

Ela faz isso comprimindo o ar que entra no motor, o que permite uma maior quantidade de oxigênio a ser introduzida na câmara de combustão. Esse ar extra comprimido permite que mais combustível seja queimado, resultando em uma explosão mais potente e, consequentemente, mais energia produzida pelo motor.

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Isso se traduz em um aumento de potência e torque, proporcionando melhor desempenho ao carro, especialmente em altas velocidades ou em situações onde é necessária uma resposta rápida do motor, como ultrapassagens.

Além disso, os motores turbinados geralmente oferecem uma eficiência de combustível melhorada em comparação com motores naturalmente aspirados de tamanho semelhante.

De olho na tendência, a BorgWarner, líder global no fornecimento de soluções de mobilidade inovadoras e sustentáveis, identificou um problema comum que está ocorrendo nos veículos equipados com o sistema. Trata-se da suspeita de entrada de água pelo sistema de admissão de ar do motor.

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“No sistema de admissão de ar do motor somente ar atmosférico deve ser admitido para câmara de combustão após a filtragem, seja pelo turbocompressor, seja pelo sistema de aspiração natural.” explica Guilherme Soares, Head de Aftermarket da BorgWarner Emissions, Thermal and Turbos Systems no Brasil. “Nos veículos turboalimentados, o turbocompressor faz parte desse sistema, e deve ser avaliado em caso de suspeita de entrada de água.”, complementa.

Alagamento pode acarretar risco maior aos turbinados

Em situações críticas, como, por exemplo, alagamentos das ruas e avenidas em dias de chuvas intensas, a estratégia de segurança contra entrada de água pelos dutos de ar pode não ser suficiente para impedir que o líquido entre na câmara de combustão, causando o travamento do motor, o que chamamos de calço hidráulico. Neste caso, se não houver trincas no bloco do motor, ele precisará passar por uma retífica trocando os componentes internos danificados. 

“O melhor procedimento em caso de suspeita de admissão de água pelo sistema de ar do motor é submeter todos os componentes periféricos a uma avaliação, inclusive o turbocompressor”, afirma Soares.

O turbocompressor deve ser avaliado internamente também. A partir do momento em que houve admissão de água pelo sistema de ar, a água pode passar pelo sistema de vedação da carcaça central, contaminando o óleo e até causando a corrosão de componentes internos do conjunto rotativo, o que pode levar a um desgaste prematuro e afetar o desempenho do turbocompressor.

Se a água atingir componentes eletrônicos do sistema, como sensores de rotação, pode causar falhas elétricas e afetar o controle correto do sistema.

Portanto, o sistema necessita ser completamente desmontado na fábrica por técnicos capacitados para avaliação dos componentes internos, para verificação de possíveis danos, como, por exemplo, oxidação dos componentes. 

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