Como fazer a manutenção na correia dentada? É o que a maior parte das pessoas se perguntam, afinal, a correia dentada ou correia de sincronismo está presente na maioria dos motores a combustão interna.
Elas desempenham um papel fundamental na sincronização do movimento dos pistões e das válvulas. Uma simples falha na correia dentada pode resultar em danos graves ao motor, levando a custosos reparos e interrupções inesperadas.
A manutenção preventiva é a melhor maneira de garantir a durabilidade da correia dentada, ela faz parte dos itens que devem ser checados pelos profissionais mecânicos em toda e qualquer revisão.
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A verificação com frequência previne o desgaste excessivo, rachaduras e danos, garantindo um desempenho contínuo do motor. Substituir a correia conforme o prazo e as recomendações do fabricante contribui para a longevidade do motor, evitando problemas significativos e prolongando a vida útil do veículo.
Geralmente, é aconselhável substituí-la preventivamente entre três a cinco anos, ou cerca de 50 mil km, conforme indicado na maioria dos manuais.
Antes de tomar a decisão, procure estabelecimentos e profissionais capacitados. A reparos que exigem ferramentas adequadas e outros casos de correias banhadas a óleo. Considere ter de substituir componentes como polias e tensores, eles vão garantir um sistema completamente funcional.
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Segundo Danilo Ribeiro, Coordenador Treinamento Técnico e Desenvolvimento da DPaschoal, a correia dentada pode ser considerada o ‘coração’ do motor, pois desempenha um papel crucial na sincronização dos movimentos dos pistões e das válvulas.
Para ele a integridade do elemento é essencial para o funcionamento correto e eficiente do motor. Quando a correia falha, os danos ao motor podem ser significativos e, muitas vezes, resultam em reparos altamente dispendiosos. A manutenção preventiva da correia dentada é um aspecto fundamental e a recomendação é que os proprietários de veículos sigam as orientações do fabricante para sua substituição regular, que deve ser feito geralmente a cada 50 mil km ou entre três a cinco anos, conforme é indicado na maioria dos manuais.
“A correia é suscetível ao desgaste ao longo do tempo e substituí-la antes que apresente sinais de desgaste excessivo evita problemas mais sérios. Uma correia dentada que se rompe durante a condução pode resultar em uma parada súbita e, em alguns casos, danos irreversíveis ao motor, por isso a manutenção preventiva reduz significativamente esse risco. Nosso objetivo é garantir que os veículos estejam em condições ideais de funcionamento e a manutenção da correia é um componente crucial desse esforço, e encorajo todos os proprietários de veículos a levarem essa parte da manutenção a sério”, afirma Danilo Ribeiro.