Para iniciar esta postagem, vale lembrar ao motorista que dirigir sem qualquer uma das placas de identificação do veículo é considerada uma infração gravíssima, isso conforme determina o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Dirigir sem uma das placas, ou as duas gera 7 pontos na carteira nacional de habilitação e multa no valor de R$ 293,47, além da remoção do veículo.
Sendo assim, o motorista precisa ficar atento, principalmente nessa época das chuvas fortes, as quais causam alagamentos. Ao passar por áreas alegadas, a placa de identificação do automóvel pode soltar-se e cair. E
A primeira dica é registrar um Boletim de Ocorrência (BO) em uma unidade da Polícia Civil mais próxima ou por meio da Delegacia Eletrônica. Essa é uma medida preventiva, caso a placa seja encontrada por outra pessoa e utilizada indevidamente em outro veículo.
É importante lembrar ao motorista paulista que o Detran.SP disponibiliza as placas no padrão Mercosul desde 2020. Assim, caso o veículo esteja registrado com a placa no formato anterior (três letras e quatro números), conhecida popularmente como placa cinza, será necessário a conversão para o novo formato, o Mercosul (quatro letras e três números).
Já o serviço de emplacamento, que antes era realizado nas unidades de atendimento do Detran.SP, agora é executado por empresas estampadoras de placas credenciadas. Atualmente, há cerca de 1.200 espalhadas por todo estado de São Paulo. (lista no link: https://bit.ly/3J3j9yd).
Quando o motorista perde a placa cinza, o primeiro passo é ir até uma Empresa Credenciada de Vistoria (ECV) para emissão de um laudo de vistoria veicular. É possível consultar no site do Detran.SP todas as informações das empresas, pelo link: https://www.detran.sp.gov.br/wps/portal/portaldetran/parceiros/pesquisaecvs
O agendamento e o valor a ser pago são verificados diretamente com a empresa credenciada escolhida. Depois disso, a ECV emitirá um laudo de vistoria (o documento tem abrangência estadual), e será utilizado na solicitação do serviço de nova placa.
O próximo passo é agendar o serviço de emissão de segunda via de placas pelos canais digitais do Detran.SP (www.detran.sp.gov.br, Poupatempo (www.poupatempo.sp.gov.br) ou pelo aplicativo de celular Poupatempo Digital.
No dia agendado, o proprietário deverá ir até uma unidade de atendimento na cidade onde o veículo está registrado. Os documentos necessários para a solicitação do serviço podem ser consultados pelo site do Detran.SP: https://www.detran.sp.gov.br/wps/portal/portaldetran/cidadao/veiculos/fichaservico/segundaViaPlacasOuLacres
Nos casos de extravio da placa cinza, é necessário emitir um novo documento de registro do veículo, chamado de Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo em meio digital – CRLVe. Caso o licenciamento em curso já tenha sido realizado, é necessário efetuar o pagamento da taxa para a efetivação do procedimento, que tem o custo de R$ 263,80, quitada em bancos conveniados pelo Detran.SP ou em casas lotéricas. No caso de ainda não ter sido quitado, o licenciamento (valor de R$ 155,23) deverá ser pago antes do pagamento da taxa.
Terminado o procedimento e emitido o novo documento de registro do veículo (CRLVe), o proprietário deve ir até uma empresa estampadora de placas credenciada pelo Detran.SP para contratar o serviço de estampagem da placa Mercosul e executar o emplacamento. Assim como na vistoria veicular, o agendamento e o valor a ser pago são verificados diretamente com a empresa escolhida. Conheça todas as estampadoras credenciadas: https://bit.ly/3ZPPiiN.
Para finalizar, os veículos emplacados com o modelo padrão Mercosul, o passo a passo segue da mesma forma que os veículos com a placa cinza. No entanto, não é necessário realizar o pagamento da taxa ao Detran.SP para a emissão de um novo documento de registro.
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