Acompanhe as dez dicas para avaliar antes de comprar um carro zero-quilômetro. Em tempos de pandemia, isolamento social, com um menor volume de dinheiro circulando, o comprador de um veículo zero-quilômetro não pode se dar ao luxo de comprar por impulso. Ele precisa ter a certeza de que o automóvel desejado vai atender as necessidades do dia a dia.
O executivo Victor Raful, CEO da Digicarro, uma plataforma digital que permite cotar, comparar preços e negociar carros zero-quilômetro em concessionárias, preparou dez dicas para avaliar antes de comprar um carro zero-quilômetro, antes do comprador assinar o contrato de compra e financiamento.
Dez dicas para avaliar antes de comprar um carro zero-quilômetro
1 – Pesquise: embora as montadoras divulguem sugestão de preço, o preço divulgado pela fabricante é sugerido e não tabelado. Por isso sempre é possível achar uma que ofereça mais vantagens que possam resultar em algum ganho financeiro ou no prazo de pagamento.
2 – A opinião alheia: é sempre bom consultar a avaliação de outros motoristas sobre o carro que você decidiu comprar. Desta maneira, é possível saber como o carro é de verdade no dia a dia.
3 – Test-drive: a dirigibilidade é um componente importante para a sensação de conforto do carro. O test-drive permite que se conheça como é de fato ser dono do veículo. Afinal, o formato do banco, a posição da coluna de direção, a posição do painel, a visibilidade, entre outros detalhes, podem comprometer o prazer de dirigir.
4 – Espaço interno: outro detalhe importante a se observar, já que potência, aparência e dirigibilidade podem ser muito boas, mas não são suficientes se o espaço interno não atende às suas necessidades e às da família. Por exemplo, o casal tem um filho que mede 1,90 m, neste caso fica difícil ele ficar confortável no banco traseiro. Vale, também, conferir o tamanho do porta-malas.
5 – Custos: muita gente comete o erro de só contabilizar o preço do carro ou o valor das parcelas do financiamento, esquecendo-se de pesquisar se os custos de manutenção, seguro e impostos são altos, o que pode comprometer o orçamento.
6 – Modelo: uma medida que pode reduzir os custos é escolher outro modelo do carro dos sonhos. Em vez de, por exemplo, ter motor 1.6 pode ser um com 1.4 ou 1.0. Assim, é possível harmonizar desejo e orçamento.
7 – Equipamentos: sempre se deve verificar se a versão que decidiu comprar tem o equipamento de que você não abre mão, já que muitas vezes a propaganda dá a entender que o modelo escolhido vem com vários equipamentos, mas, na verdade, são acessórios e levam o concessionário a tentar vender uma configuração mais cara.
8 – Serviços extras: é comum que, ao fechar o negócio, sejam oferecidos serviços como garantia estendida, revisões antecipadas, proteção da pintura, higienização interna ou acessórios como borrachões no para-choque, película nos vidros, rádios. Não compre por impulso e avalie bem a necessidade deles, já que é bem possível que pesem no bolso.
9 – Cor e desvalorização: preferências à parte. É interessante avaliar se a cor que deseja para o veículo integra o gosto comum, o que pode eventualmente ajudar quando for vender o veículo. Mas, independentemente da cor, os carros novos sempre se desvalorizam, por isso, é bom pesquisar se o modelo (e a marca) que vai adquirir está, ou não, na categoria dos que mais se desvalorizam.
10 – Garantias: é possível encontrar marcas que oferecem até cinco anos de garantia. Isso pode ser um fator decisivo na compra, pois dá mais segurança ao comprador, no caso de posteriormente surgir algum problema.
A Digicarro é uma plataforma que permite ao comprador, pesquisar, avaliar e negociar, veículo zero-quilometro sem sair de casa.
Por: AutoAgora.com.br/Foto: Divulgação