GWM faz doação de celula de hidrogenio
A GWM fez doação de uma célula de hidrogênio, um cilindro de armazenamento e uma membrana de célula de hidrogênio, à Universidade de São Paulo (USP).
Os equipamentos foram entregues à Escola Politécnica (Poli-USP) e ao Centro de Pesquisa e Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI) para serem utilizados em pesquisas e aulas sobre elétricos movidos a célula de hidrogênio (FCEV).
Os itens doados serão integrados às atividades do RCGI, centro vinculado à USP e à FAPESP, que desenvolve tecnologias para redução de emissões de gases de efeito estufa.
Com essa estrutura em escala real, alunos e pesquisadores poderão estudar componentes críticos de um FCEV, como os produzidos pela FTXT, subsidiária da GWM e uma das maiores fabricantes de células de hidrogênio do mundo.
A cerimônia de entrega contou com a presença de autoridades e especialistas, incluindo o reitor da USP, Prof. Carlos Gilberto Carlotti Junior; o vice-diretor científico do RCGI, Prof. Emílio Carlos Nelli Silva; a diretora de Recursos Humanos e Comunicação Institucional do RCGI, Profª. Karen Louise Mascarenhas; o prefeito de Baoding, Dr. Dang Xiaolong; o Diretor Executivo da GWM Brasil, Andy Liu; e Thiago Sugahara, da GWM.
Hidrogênio renovável na USP
A doação ocorre no contexto da construção da primeira estação experimental de hidrogênio renovável a partir de etanol no mundo, dentro da Cidade Universitária.
O projeto, desenvolvido em parceria com Shell, Raízen, Hytron, USP e SENAI CETIQT, terá capacidade de produzir até 100 kg de hidrogênio por dia para fins de pesquisa e desenvolvimento.
“O objetivo é demonstrar o potencial dessa solução e gerar conhecimento técnico-científico sobre sua viabilidade, aproveitando a infraestrutura do etanol para viabilizar tanto a produção quanto a distribuição do hidrogênio renovável”, explicou Emílio Carlos Nelli Silva.
O reitor da USP destacou a relevância da cooperação internacional e a parceria com empresas chinesas na transição energética.
“O RCGI se consolida como referência na redução das emissões de carbono, um desafio compartilhado por Brasil e China. A colaboração com empresas e governos chineses representa uma grande oportunidade, dada a importância da região nesse setor”, afirmou Carlotti Junior.