Importar um automóvel elétrico está mais caro. Segundo o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, o reajuste estava definido no cronograma do governo federal, com objetivo de incentivar a produção de veículos eletrificados no Brasil, atraindo investimentos para o setor.
Para os elétricos, a partir de agora, o imposto passa de 10% para 18%; daqui a um ano, sobe para 25%; e atinge 35% a partir de julho de 2026.
No caso dos carros híbridos, que funcionam com os dois motores (elétrico e a combustão), a alíquota do imposto passa para 25%, agora; vai a 30%, em julho do próximo ano; e alcança 35%, em julho de 2026.
Tem ainda os automóveis plugin, também híbridos, mas que podem receber carga elétrica externa. Esses, a partir deste primeiro de julho, têm alíquota de 20%; passa a 28%, em julho de 2025; e atinge 35%, em julho de 2026.
Na categoria dos automóveis elétricos para transporte de carga ou caminhões elétricos, o imposto é maior desde já, com 35% a partir de primeiro de julho.
Segundo o governo federal, a alíquota mais alta, neste caso, é porque existe produção nacional suficiente neste segmento. O preço dos carros que já estão nos estoques das concessionárias não aumenta.
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Sobre o valor das taxas, o ministro Geraldo Alckmin faz a comparação com os Estados Unidos. Lá, um automóvel importado da China entra no mercado norte-americano com 100% de imposto de importação, ou seja, o dobro do preço.