Fabricado em novo chassi, o utilitário esportivo incorporou a identidade global da marca. A suspensão traseira foi redesenhada, os motores são a diesel e 4.0L V6 gasolina
Por: Edison Ragassi/ Fotos: Divulgação
Itupeva, interior de São Paulo, foi o local escolhido pela Toyota para lançar o utilitário esportivo SW4. O evento aconteceu dia 18/02.
Apesar de ser derivado da picape média Hilux, o modelo ganhou novo visual, agora tem identidade própria. Na dianteira os faróis são com projetor, luzes de circulação diurna (DRL) de LED e sistema Follow me Home. No para-choque a forma é tridimensional, com molduras cromadas.
Na lateral, área envidraçada grande, vincos acima das maçanetas, que ligam os faróis as lanternas, molduras nas caixas de rodas reforçam o visual esportivo junto com os estribos na parte inferior.
A traseira tem as lanternas de LED que invadem a tampa, são ligadas por um friso cromado. O para-choque na mesma cor do veículo integra o conjunto como se fosse uma só peça.
Comparado a geração anterior, ficou 9 cm mais longo, o comprimento total é de 4.795 mm. Na largura tem 1.855 mm, ou seja, 1,5 cm a mais. Também é 1,5 cm mais baixo, altura de 1.835 mm e o entre-eixos foi encurtando em 0,5 cm, passou a ter 2.745 mm.
A parte interior tem os bancos anatômicos, materiais do painel sensível ao toque. O quadro de instrumentos é grande, mistura informações analógicas e digitais. O painel central foi rebaixado.
São duas opções de motorização, a diesel, semelhante ao da Hilux, 1GD 2.8 L, ele entrega 177 cv de potência e 45,9 kgfm de torque e a gasolina V6 4.0L com 238 cv de potência e 38,3 kgfm de torque . O câmbio é automático de 6 velocidades com borboletas atrás do volante para as trocas de marchas.
A Toyota mudou o sistema de acionamento da tração 4X4, no modelo anterior utilizava alavanca, a nova geração tem seletor eletrônico. O novo chassi foi desenvolvido para melhorar a durabilidade, conforto e segurança, a rigidez foi aumentada em 20%.
Também redesenharam o sistema de suspensão traseira, o braço de controle inferior está colocado 20 mm mais para baixo. Ela é independente, com braços duplos triangulares, molas helicoidais e barra estabilizadora na dianteira. E independente, 4-link (4 pontos de fixação) e molas helicoidais na traseira.
Incluíram sistemas eletrônicos que auxiliam a condução do veículo como, assistente de subida (HAC), assistente de descida (DAC), o HAC específico para manobras em aclives, ele atua automaticamente nos freios e A-TRC, que é o controle de tração ativo.
Impressões ao dirigir
No evento de lançamento, a Toyota promoveu teste drive entre as cidades de Itupeva e Americana pela rodovia dos Bandeirantes, na versão com motor diesel.
Por dentro oferece conforto, fácil de ajustar bancos e volante para chegar na posição ideal de dirigir.
Sai da inércia com um leve toque no acelerador e desenvolve velocidade rapidamente. Câmbio bem acertado, com trocas macias, o motorista não sente quando elas acontecem. As suspensões estão bem calibradas, proporcionam conforto ao ultrapassar valetas e lombadas e estabilidade nas curvas.
Na região, também foi possível andar em trechos com terra. Os acessórios como a tração 4X4, assistente de Subida (HAC) específico para manobras em aclives, ele atua automaticamente sobre os freios durante a partida em subidas íngremes e o Assistente de Descida (DAC), acionado quando o freio motor não é suficiente para controlar o carro em descidas mais bruscas, controle de Tração Ativo (A-TRC), ele funciona quando o 4X4 é acionado, permite que as rodas tracionem, aplicando a pressão de frenagem adequada, sistema de bloqueio de diferencial traseiro, responsável por fazer com que as rodas traseiras girem exatamente na mesma velocidade, cumprem seu papel. O SW4 é bom na terra e no asfalto.
Verões e preços
A nova SW4 2016 só é comercializada na versão SRX com câmbio automático de 6 marchas. O preço sugerido é de R$ 205.000 com motor a gasolina e configuração de assentos para 7 ocupantes. O modelo diesel custa R$ 220.000 para 5 pessoas e R$ 225.000 com 7 assentos.
A expectativa da Toyota é de manter a liderança do segmento, mesmo sem a opção de propulsor Flex, a qual deve chegar ainda no primeiro semestre.