Cielo é o novo chinês do mercado
Depois do jipe Tiggo, a fabricante chinesa Chery traz para o Brasil um veículo de passeio nas versões hatch e sedã com freios ABS, air bags e preço bem competitivo
Fotos: Divulgação
A importadora oficial da marca Chery, reuniu no final de maio, a imprensa especializada brasileira em Indaiatuba (SP), para mostrar o segundo produto da estatal chinesa comercializado no País, o modelo Cielo com carroceria hatch e sedã.
No país de origem ele é chamado de A3, aqui esta denominação não seria aprovada, pois a alemã Audi tem um veículo de mesmo nome.
Sendo assim, a importadora usou uma solução criativa que chamou a atenção para a marca, promoveu um concurso com os prováveis compradores, os quais escolheram o nome ‘Cielo’.
As duas versões utilizam o motor desenvolvido em conjunto com a Austrian AVL, o DOHC ACTECO 1.6L 16V a gasolina, com câmbio manual de cinco marchas. Ele oferece 119 cavalos de potência e torque de 14,98 kgfm. A suspensão dianteira é do tipo McPherson e a traseira multilink, ambas independentes.
O modelo é equipado com freios a disco com ABS e EBD nas quatro rodas, e air bag duplo, para proteger não apenas a cabeça e peito do motorista e carona, como também o abdômen, em caso de colisões laterais.
Ainda é equipado com aviso de colocação do cinto de segurança, sensor de ré, siga-me até em casa (sistema que mantém os faróis acionados por um determinado tempo, após o veículo ser desligado), ajuste da posição da coluna de direção, retrovisor elétrico, sistema de som, entre outros.
Segundo Luis Curi, CEO Chery Brasil, também já foram homologados fornecedores locais para as principais peças de reposição como discos e pastilhas de freios, filtros e velas.
Para mostrar que a marca vai incomodar a concorrência no mercado brasileiro, o preço sugerido para venda do Cielo, tanto hatch como sedã é de R$41.900, isso com todos os equipamentos.
A montadora estatal chinesa está confiante no mercado brasileiro, ela já testa, em conjunto com um fornecedor nacional, um motor flex para usar no SUV Tiggo e no Cielo. A expectativa era de lançá-lo junto com o segundo produto, mas o projeto atrasou, ela também realizou estudos para instalar uma fábrica por aqui, e aguarda autorização da diretoria chinesa para começar a implantação.