O lançamento do VW Virtus GTS que custa R$ 104.940 e pode chegar a R$108.670 é um dos mais aguardados do ano. Até porque, o sonho de consumo dos novinhos da década de 80 e 90, foi o VW Gol GTS, que sem dúvida nenhuma é sinônimo de carro esportivo no Brasil para quem viveu esta época.
Com objetivo de resgatar a credibilidade que a sigla GTS conquistou, a Volkswagen lança dois de seus recentes modelos com esta denominação o Polo, que chegou ao mercado em janeiro e o Virtus GTS, primeiro sedã da VW a receber esta sigla, neste mês de fevereiro.
No lançamento do VW Virtus GTS que custa R$ 104.940 e pode chegar a R$108.670, mostramos que em dimensões o sedã mantém as medidas do convencional: comprimento de 4,5 m, distância entre-eixos de 2,7 m e largura de 1,7 m.
Estas medidas proporcionam bom espaço para os ocupantes do banco traseiro e porta-malas com capacidade de 521 litros, o tanque aceita até 52 litros de combustível.
Na parte exterior, o Virtus GTS traz novos faróis com LED de identidade visual diferenciada. Um novo para-choque, radiador colméia com o logotipo GTS e um filete vermelho que liga os dois faróis.
Os vincos permanecem na lateral e as rodas diamantadas de 17 polegadas têm desenho exclusivo, com pneus 205/50 R17.
O Virtus GTS tem defletor traseiro pintado em preto brilhante sobre a tampa do porta-malas e a seção inferior do para-choque traseiro exclusivo. As lanternas traseiras são escurecidas e as capas dos retrovisores são pintadas na cor preto brilhante.
Em termos de acabamento, o VW Virtus GTS traz os bancos esportivos com apoio de cabeça integrado e laterais na porta na cor preta. Para os passageiros do banco de trás as saídas de ar são exclusivas com entrada USB.
O painel é digital (Active Info Display) com iluminação vermelha. O sedã esportivo da VW também oferece três modos de condução, o motorista pode escolher entre os modos “normal”, “ecológico”, “esportivo” ou “individual”. Quando é selecionado o modo esportivo, um sistema eletrônico transfere o som do motor para a cabine.
Entre os equipamentos de série o Virtus GTS traz o sistema Kessy de acesso ao veículo e partida do motor sem uso da chave, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros para auxílio ao estacionamento (que usam a câmera de ré).
Para melhor eficiência e economia de combustível vem com o sistema start/stop (que desliga e liga o motor em paradas de semáforos, ou anda e para do trânsito).
O sistema de som é o Discover Media, com tela colorida de 8 polegadas sensível ao toque, a navegação é por GPS, App-Connect e comando por voz, compatível com Android Auto e Apple Carplay.
Tem ainda detector de fadiga, retrovisor interno eletrônico, sensores de chuva e crepuscular e driver automático de velocidade (piloto automático).
Entre os opcionais figuram o sistema de som Beats que inclui alto-falantes, tweeters, subwoofer e amplificador, além do recurso de variação de espaço no porta-malas ao custo de R$ 2.160,00.
O Virtus GTS está disponível em duas opções de núcleos sólidos, Preto sem custo e Branco Cristal, que custa R$ 490,00.
São três as opções metálicas , Prata Sirius, Cinza Platina e Azul Biscaia, esta exclusiva para versões GTS com custo de R$ 1.570,00.
Assim, ao incluir a pintura metálica e sistema som Beats o preço do VW Virtus GTS chega a R$108.670.
Até então o sedã Virtus da VW era oferecido com a opção de motor 1.0 TSI e 1.6 MSI. Na versão esportiva, a fabricante optou pelo mesmo trem de força utilizado no T-Cross.
O motor é o 250 TSI, 1.4 L turbo, o qual entrega 150 cv de potência e 25 kgfm de torque, abastecido com etanol ou gasolina.
Só é oferecido com o câmbio automático de seis marchas AQ 250 fornecido pela japonesa Aisin, com uma configuração mais esportiva, em relação ao modelo convencional.
E ai o leitor pode pensar, o Virtus GTS não tem opção de câmbio manual? Não. A VW segue a tendência do mercado, a qual mostra que o consumidor que gasta acima de R$70.000 com um carro, não quer o câmbio manual.
Os freios são a discos nas quatro rodas e a direção com assistência elétrica.
Segundo a Volkswagen o Virtus GTS acelera de 0 a 100 km / h em 8,7 segundos e atinge a velocidade máxima de 210 km/h.
Diferente de outras opções que estão no mercado, onde o modelo é chamado de esportivo, mas na realidade só tem pintura e adesivos para ter um visual diferenciado, a Volkswagen trabalhou o Virtus GTS para oferecer um algo a mais.
Este ‘a mais’ é o motor 1.4L turbo que não estava no mix do carro, além do acabamento diferenciado.
Os mais puristas irão afirmar que para ser esportivo tem que ter motor mexido, suspensão dura, altura baixa em relação ao solo.
Mas a pergunta é: Nosso mercado está preparado para este tipo de veículo?