A mais nova unidade de produção da Stellantis, marca do Grupo que reúne a Fiat, Chrysler, Peugeot Citroën, Opel, Vauxhall e DS, localizada no Polo Automotivo Fiat de Betim (MG), inicia a fabricação da família de motores GSE Turbo. A inauguração aconteceu por ocasião da visita do CEO da Stellantis, Carlos Tavares, em conjunto com Mike Manley, Head of Americas, e Antonio Filosa, COO da Stellantis para a América do Sul.
A fábrica tem capacidade inicial de produção de 100 mil unidades por ano e exigiu recursos da ordem de R$ 400 milhões, incluindo investimentos de fornecedores e Pesquisa & Desenvolvimento. Esta é a primeira fase da unidade produtiva, que começa a fabricar imediatamente o motor de quatro cilindros turbo e, ainda em 2021, terá expansão com novos investimentos adicionais da ordem de R$ 100 milhões e o início da produção do motor de três cilindros turbo.
Seguindo a tendência do dowsing, oferece economia de combustível, melhor desempenho e menos emissões de CO2. A nova família GSE Turbo que começa a ser produzida é composta pelos motores T3 (1.0l) e T4 (1.3l), ambos disponíveis nas versões flex e gasolina. Na versão gasolina, o motor de 4 cilindros e trem de válvulas 4V MultiAir III 1.3 (cilindrada de 1.332 cm³) conta com uma potência de 180 cv, torque de 27,5 kgfm e taxa de compressão de 10.5:1.
Os motores GSE trazem a tecnologia MultiAir da Stellantis, já presente em outros motores da fabricante. O sistema eletro-hidráulico permite o controle totalmente flexível da duração e da elevação das válvulas de admissão, além do controle de carga do motor sem gerar perdas de bombeamento, o que contribui para reduzir o consumo de combustível do motor em operações de baixa e média carga.
Além disso, os motores da família GSE possuem tecnologias que reduzem o tempo de aquecimento do motor e consequentemente, diminui as emissões de gases e o consumo de combustível, especialmente em uso urbano (trajetos curtos).
O bloco de alumínio, além de reduzir o peso do motor, esquenta mais rápido pela menor resistência à condução de calor. Já o trocador de calor do óleo colabora para diminuir o tempo de aquecimento do motor, transferindo calor da água – que esquenta mais rápido – para o óleo, que, atingindo a temperatura ideal, reduz o atrito do motor. Por outro lado, o trocador também evita que o óleo esquente demais, o que traz confiabilidade ao conjunto.
Por: Redação- AutoAgora.com.br / Fotos: Leo Lara- Divulgação Stellantis