A prova de quarto de milha (cerca de 400 metros) corresponde, no automobilismo, ao que os 100 metros rasos são no atletismo. É a competição clássica de tiro curto para medir a explosão. Prato cheio para Mustang Super Cobra Jet 1800 que bate mais um recorde.
Afinal, ele foi criado pela Ford Performance, divisão de veículos de alto desempenho e competição da marca, e pela terceira vez seguida registrou o recorde mundial de arrancada com carro elétrico completo, com o tempo de 7,623 a 293 km/h (182,16 mph), nas finais mundiais da NMRA (National Mustang Racers Association), nos EUA.
Logo, o Mustang Super Cobra Jet 1800 já era dono dos dois recordes anteriores, de 7,759 segundos e 290 km/h registrado em março deste ano, e de 8,128 segundos e 277 km/h em 2021, em provas da National Hot Rod Association, nos EUA.
Por isso, o veículo foi pilotado por Pat McCue, dono da MLe Racecars, que também conquistou o recorde anterior.
“Dirigir este carro a mais de 290 km/h é definitivamente selvagem”, disse McCue. “Trabalhar todos os dias com nossa equipe na MLe Racecars e o incrível talento de engenharia da Ford Performance no desenvolvimento e na progressão do Cobra Jet 1400 para o Super Cobra Jet 1800 tem sido uma viagem incrível por si só.”
Do conceito até o recorde, o Super Cobra Jet 1800 introduziu vários avanços em relação à versão anterior, de 1.400 cavalos. Entre eles, uma estratégia de controle personalizada e sistema inovador de bateria leve de última geração, com 30% mais energia, nascido da parceria entre a Ford Performance e a MLe Racecars.
Essa máquina poderosa funciona com quatro inversores e dois pares de motores, otimizados para um nível sem precedentes de arrancada e performance.
“Com esta conquista histórica, fica claro que a jornada do Mustang Super Cobra Jet 1800 está longe de terminar”, completa Rushbrook.
“O caminho dos veículos elétricos da Ford no esporte motorizado é promissor. A cada recorde que quebramos e barreira que vencemos, não estamos correndo só pela emoção de competir – estamos correndo em direção a um futuro onde o ronco de um motor pode ser tão silencioso quanto poderoso.”