Na Alemanha é permitido fumar maconha e dirigir

O parlamento alemão passou a permitir o uso de 3,5 nanogramas de THC (Tetrahidrocanabinol), substância psicoativa encontrada nas plantas do gênero Canábis, por mililitro de soro sanguíneo, durante o volante

O novo limite foi proposto por um grupo de trabalho nomeado pelo Ministério Federal dos Transportes. Anteriormente, o limite era de uma nanograma de THC por mililitro de soro sanguíneo.

Para controlar o uso de maconha com álcool, o grupo de trabalho manifestou a anulação de bebidas etílicas ao volante, principalmente, para os consumidores de canábis.

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A proposta de 3,5 nanogramas de THC por mililitro de soro sanguíneo é, segundo os especialistas, uma “abordagem conservadora”, pois é equivalente a uma concentração de álcool no sangue de 0,2%.

O presidente do Conselho Alemão de Segurança no Trânsito (DVR), Manfred Wirsch, disse que se ultrapassar o limite do THC, motorista tem multa de 500 euros, dois pontos na carteira e fica proibido de dirigir por um mês.

“Em caso de direção sob efeito de drogas, com sinais de incapacidade, a punição é maior. Possível suspensão da habilitação para dirigir por dez meses, além de dois pontos. Além disso, um exame médico-psicológico (MPU) ou um laudo médico pode ser ordenado”. 

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No Brasil, não é recomendado dirigir sob a influência de qualquer substância que possa comprometer a capacidade de conduzir um veículo. 

O exame toxicológico, por exemplo, identifica drogas como: Maconha, Anfetamina, LSD, Crack, Ecstasy, Heroína, Cocaína e Morfina.

Para Alvaro Pulchinelli, diretor técnico na Toxicologia Forense e médico toxicologista do Grupo Fleury, o consumo de substâncias psicoativas, sejam elas lícitas ou não, e drogas sintéticas faz com que cérebro altere as sensações, o estado emocional e o nível de consciência.

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O uso contínuo desses narcóticos promove alterações no modo como o organismo reproduz os sentimentos e as sensações ruins, como ansiedade, irritabilidade e agressividade. Isso significa que, o usuário de droga, mesmo quando não está sob efeito dela, pode apresentar alterações psíquicas e físicas, pois seu organismo demonstra sinais de desconfortos, fazendo-o buscar novamente o narcótico para aliviar esse mal-estar e, assim, recomeça o círculo de “uso-abuso-dependência”.