No meio do asfalto tinha um buraco no meio do asfalto
No meio do asfalto tinha um buraco no meio do asfalto… Afinal, é mais ou menos assim, pois todos os dias no meio do caminho há um buraco.
Ou seja, eles são um problema crônico e estão entre as principais causas de danos a veículos e acidentes de trânsito.
Portanto, segundo uma pesquisa de 2023 da Confederação Nacional do Transporte (CNT), 66% das rodovias do país apresentam falhas na pavimentação.
Além disso, dados de seguradoras apontam que, entre 2022 e 2024, 40% dos reparos em oficinas foram provocados por colisões com buracos.
De acordo com Juliano Caretta, supervisor de treinamento técnico da DRiV, o problema surge devido a fatores climáticos e à falta de manutenção.
Em situações extremas, como chuvas fortes sobre asfaltos desgastados, o surgimento de crateras é acelerado, afetando diretamente a segurança dos motoristas.
O impacto contra buracos pode causar desde pneus e rodas danificadas até falhas em componentes da suspensão, direção e sistema de escape. Para minimizar esses problemas, Caretta recomenda:
1. Revisões periódicas – Amortecedores, suspensão, direção, faróis e limpadores devem estar em bom estado.
2. Atenção ao peso do veículo – Excesso de carga pode comprometer o sistema de amortecimento.
3. Pneus calibrados – Mantê-los na pressão correta reduz o risco de avarias.
4. Direção defensiva – Reduzir a velocidade, especialmente sob chuva, e evitar frear bruscamente ao passar por um buraco.
Após passar por um buraco, o motorista deve ficar atento a alguns sinais:
a) Perda de estabilidade e ruídos – Pode indicar problemas nos pneus, rodas, suspensão ou direção.
b) Volante desalinhado – Possível falha no sistema de direção.
c) Trepidação no volante – Pode ser sinal de bolhas nos pneus ou rodas empenadas.
d) Ruído excessivo do motor – Pode indicar rachaduras no sistema de escape.
e) Vazamento de fluidos – Furos ou quebras em mangueiras e conexões.
Embora os buracos sejam uma realidade difícil de evitar, a manutenção preventiva e uma condução cuidadosa são fundamentais para reduzir os impactos e garantir mais segurança no trânsito.
Inspirado nas habilidades regenerativas das plantas e dos animais, o material inovador oferece uma solução sustentável para os desafios contínuos da infraestrutura viária.
Para chegar a solução, os pesquisadores se basearam no endurecimento do betume por meio da oxidação.
Para reverter todo o processo em algo mais palpável, cientistas desenvolveram uma estratégia. O primeiro passo foi adicionar microcápsulas contendo esporos naturais e rejuvenescedores à base de resíduos.
Essas microcápsulas, menores do que um fio de cabelo, se rompem a partir do momento que surgem fissuras no asfalto.
O asfalto autorreparador, embora ainda esteja em fase de desenvolvimento, promete melhorar significativamente a infraestrutura viária e reduzir os custos com manutenção.