Novo Spin: Anti-SUV chega como monovolume com alma de perua. Sem mudar tanto, mas mudando, a Spin 2025 chega a partir do fim de março às concessionárias. Denominado de crossover pela marca, o monovolume de sete lugares chega com para-choque e grade mais imponentes, incluindo uma moldura que contorna toda a base do veículo.
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Bastante tecnológico, a minivan traz internamente duas partes: uma tela de 8 polegadas (aprox. 20 cm) referente ao quadro de instrumentos, totalmente digital, e outra, de 11 polegadas (aprox. 28 cm), do multimídia Chevrolet MyLink de nova geração.
Até os bancos dianteiros passaram por atualizações e inovam com espumas de múltipla densidade. Como o peso do corpo é distribuído de forma diferente, densidades variáveis favorecem a ergonomia e melhoram significativamente o conforto, sobretudo no uso prolongado. Para quem vai sentado atrás, a novidade está nas saídas de ar-condicionado com dutos direcionais embutidos no console da alavanca da transmissão automática.
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O que não muda no Novo Spin é a versatilidade. O modelo da Chevrolet continua com configurações de sete e de cinco lugares, sempre com o interessante recurso de trilhos corrediços para a 2ª fileira de bancos, que permite uma melhor distribuição do espaço entre os passageiros ou para a acomodação de grandes bagagens.
Vale ressaltar que a versão de cinco lugares do Spin dispõe do maior porta-malas entre os automóveis de passeio de produção nacional: até 756 litros – volumetria similar ao de algumas picapes.
A Spin estreia em três versões de acabamento (LT, LTZ e Premier) e duas opções de transmissão (MT6 ou AT6). O motor é o 1.8 Flex (geração SPE/4 ECO), que recebeu uma série de melhorias para aumento de eficiência energética e redução dos níveis de emissões, já em linha com futuras leis ambientais.
Ele tem 111 cv e 17,7 kgfm. Os engenheiros trabalharam também na recalibração do trem de força e da transmissão automática, que resultou ainda em acelerações mais lineares e progressivas.
Nas configurações que dispensam o pedal da embreagem, o 0-100 km e o 80-120 km/h ficaram quase um segundo mais rápidos, considerando gasolina no tanque. Agora a aceleração máxima é feita em 11,8s (g) e 11,0s (e), enquanto a retomada é feita em 9,8s (g) e 9,3s (e), respectivamente.
O consumo do Novo Spin equipado com caixa automática está mais econômico na rodagem com etanol ou gasolina. De acordo com o Inmetro, o crossover é capaz de percorrer 13,4 km/l na estrada e 10,5 km/l na cidade (com gasolina). Se usar apenas etanol, as médias são de 9,3 km/l e 7,4 km/l, respectivamente. São resultados interessantes para um veículo de 4,42 m de comprimento, 1,2 tonelada e mais de 500 kg de capacidade de carga.
“O fato de a GM possuir um Centro de Desenvolvimento Veicular no Brasil traz um diferencial competitivo de qualidade muito grande para nossos produtos na América do Sul. Permite que possamos criar soluções customizadas, inclusive para outros mercados. Tanto que o Novo Spin se antecipa a futuras normas ambientais na região, já que as mudanças mecânicas visaram também a redução significativa das emissões”, explica Fábio Morgan, engenheiro-chefe do Spin.