O hidrogênio está no ar e está perto de chegar

Segundo avaliação da entidade, Projeto de Lei abre caminho para o desenvolvimento do mercado do H2V no Brasil

A aprovação do Projeto de Lei (PL) 2.308/2023, que institui o marco legal do hidrogênio verde (H2V) e sua política nacional, é um avanço para o Brasil e pode ser um importante passo para a descarbonização, aponta a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).

Para a entidade, com o hidrogênio verde, o Brasil pode vivenciar uma ampliação do setor produtivo de energia, bem como incremento de alta tecnologia para a promoção do desenvolvimento sustentável, social e econômico.

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Segundo estudo da consultoria Mckinsey, o Brasil poderá ter uma nova matriz elétrica inteira até 2040 destinada à produção do H2V. Isso significa um total de mais de R$ 1 trilhão em novos investimentos no período, destinado à geração de eletricidade, novas linhas de transmissão e mais unidades fabris do combustível e de estruturas associadas, incluindo terminais portuários, dutos e armazenagem.

Conforme a ABSOLAR, o Brasil pode se tornar o maior produtor e exportador do hidrogênio verde do planeta, justamente por conta da alta competitividade das fontes solar e eólica, já que 70% do custo de produção do combustível é de gastos com energia elétrica.

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Na outra ponta, há os mercados internacionais, sobretudo o europeu, que precisarão comprar o H2V mais competitivo para cumprir as metas locais de combate ao aquecimento global e redução das emissões de poluentes atmosféricos.

Entenda porque o hidrogênio ainda não chegou

A adoção generalizada do hidrogênio em veículos enfrenta desafios de produção, armazenamento e infraestrutura. A produção atual é cara e frequentemente dependente de fontes não renováveis. O armazenamento eficiente e a construção de uma infraestrutura adaptada são essenciais. A densidade baixa do hidrogênio requer métodos especiais de transporte. O custo é considerado alto em comparação com outras opções. A eficiência energética ao longo da cadeia de valor precisa ser melhorada. Avanços nessas áreas são necessários para tornar o hidrogênio mais competitivo e sustentável em veículos.