Por que usar lubrificantes com Éster na composição? Com a evolução tecnológica dos motores, os lubrificantes precisaram acompanhar essa mudança constante.
Tudo para atender às exigências das montadoras e garantir a proteção dos componentes sem comprometer o desempenho.
O segredo está na formulação dos lubrificantes, que combinam óleo básico e aditivos na proporção ideal para cada aplicação.
Os óleos básicos, que correspondem a 70% a 95% do volume total do lubrificante, são escolhidos com cuidado para superar as exigências.
Logo, a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) é o órgão que regula e classifica os óleos básicos de acordo com suas características, desempenho e composição química.
Os ésteres, classificados como sintéticos e pertencentes ao Grupo V, são componentes bastante desejados nos lubrificantes modernos.
Formados pela reação química entre um ácido e um álcool, os ésteres se destacam pela resistência a altas temperaturas, estabilidade da pressão do óleo, melhor lubrificação e redução de espuma.
A Motul, pioneira no uso de ésteres em lubrificantes, lançou em 1971 o primeiro lubrificante 100% sintético à base de ésteres, o 300V, destinado a competições de alto desempenho.
Ou seja, há tipos de ésteres, derivados da combinação de ácidos e álcoois distintos, desde ésteres naturais (presentes em frutas, por exemplo, característicos por seus aromas e sabores) a ésteres sintéticos produzidos em laboratório pelo processo de esterificação.
Ácido + Álcool ⇌ Éster + Água
Fórmula química da reação de esterificação
De qualquer forma, a seleção dos ésteres utilizados nas linhas de lubrificantes Motul, junto a combinação com aditivos de alta qualidade, garante que o lubrificante supere o desempenho exigido para aplicação e pode ser comprovada através das normas ostentadas pelos produtos.