Prevenir acidentes vai além da direção defensiva

Um programa de prevenção de sinistros de trânsito foca em mudança cultural e treinamento contínuo para mitigar riscos e melhorar a performance dos motoristas. Uma vez que prevenir acidentes vai além da direção defensiva.

Distrações ao volante, desrespeito às leis de trânsito e comportamentos de risco, como excesso de velocidade, fadiga e uso de celular, estão entre os principais fatores responsáveis por sinistros de trânsito nas rodovias brasileiras.

Prevenir acidentes vai além da direção defensiva

Segundo dados do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV) e da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), 90% das sinistralidades nas estradas são causadas por falhas humanas.

É um cenário que acende um alerta para transportadores, embarcadores e operadores logísticos.

“Medidas proativas, como treinamentos de condutores, monitoramento constante e o cumprimento de práticas seguras de condução, são essenciais para mitigar esses riscos”, destaca Alfredo Peracetta, especialista da Global 5.

Na visão do profissional, é necessária uma abordagem completa para fomentar hábitos mais seguros nas estradas.

Por isso, a importância do acompanhamento ao longo das viagens, analisando, padrões de comportamento, tempo de descanso e possíveis desvios das normas de segurança.

“Se um motorista apresenta problemas recorrentes, ações corretivas precisam ser imediatamente aplicadas para garantir que ele volte a operar dentro dos padrões seguros. Essa conscientização constante é essencial para reduzir o elevado custo dos sinistros de trânsito, que hoje representam um volume de valores de prejuízo maior para as empresas do que o próprio roubo de cargas, além do impacto negativo na reputação da empresa”, salienta.

É possível zerar os índices de acidentes

Seguir rigorosamente um programa de prevenção de sinistros no trânsito pode reduzir drasticamente os números de acidentes envolvendo a frota de uma empresa.

A Global 5, por exemplo, é uma gerenciadora de risco que fornece soluções tecnológicas avançadas para a otimização de operações e na proteção de vidas.

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São ferramentas que identificam comportamentos de risco, como o uso de celular ao volante ou excesso de velocidade. Com essa estratégia, Peracetta garante que é possível reduzir os sinistros de trânsito em até seis meses, desde que haja um esforço conjunto entre motoristas, transportadoras e gerenciadora de risco.

Na verdade, esses resultados se traduzem não só na segurança dos motoristas, mas também em menos interrupções nas operações e na preservação das cargas e do meio ambiente. São benefícios tangíveis tanto para motoristas quanto para os negócios, especialmente no que diz respeito à reputação das empresas que atuam no setor de transporte”, enfatiza.

Antecipar possíveis perigos na estrada

Alfredo Peracetta reforça ainda que a chave para minimizar os números de acidentes nas estradas está em prevenir possíveis perigos e reagir antes que eles se tornem uma ameaça. “O motorista precisa estar atento não só aos seus próprios erros, mas também às ações imprevisíveis de outros agentes do trânsito, como os demais motoristas, ciclistas e pedestres.”

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Seja nas ruas ou rodovias, é fundamental manter a velocidade adequada, respeitar as placas de sinalização e entender que a fadiga é uma das principais causas de acidentes.

Segundo o especialista, é imprescindível incentivar os motoristas a descansarem o suficiente e garantir que seus veículos estejam em boas condições — com a verificação de pneus, freios e iluminação antes de cada viagem.

Na visão de Peracetta, o sucesso dessas iniciativas depende diretamente da mudança de comportamento e, principalmente, da mentalidade de motoristas e gestores.

Diante disso, a presença de um programa de prevenção de sinistro de trânsito torna-se indispensável para promover uma mudança significativa na forma como empresas e motoristas enxergam a segurança nas estradas.

“Nosso foco é criar um impacto emocional e social nestes profissionais. Discutimos temas sensíveis dentro das empresas, como álcool, fadiga ao volante, condições adversas nas estradas e a importância da manutenção preventiva. E usando uma abordagem de conscientização e responsabilidade, sem a necessidade apelar para o terror de imagens chocantes”, conclui o especialista da Global 5.