Projeto estuda transformar maconha em biocombustível

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Projeto estuda transformar maconha em biocombustível

Projeto estuda transformar maconha em biocombustível

Projeto estuda transformar maconha em biocombustível. Ou seja, a iniciativa que reúne Polícia Federal, UFPA e UFSC quer avaliar o uso sustentável da canábis apreendida.  

Com isso, um projeto de pesquisa pretende transformar a maconha apreendida em operações policiais em produtos de valor agregado, como biocombustível, bio-óleo e biocarvão.

Projeto estuda transformar maconha em biocombustível

Logo, a ideia que quer dar destino à droga, envolve a Polícia Federal, Universidade Federal do Pará (UFPA) e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

O professor da UFPA, Nélio Teixeira Machado, desenvolveu a ideia a partir da biomassa amazônica, onde se usa resíduos da casca de cacau na indústria.

Além disso, ele propõe que a maconha, sendo um composto orgânico, como outros resíduos vegetais, pode também ser submetida à pirólise, um processo de aquecimento sem oxigênio que gerar valor energético.

Pesquisa com respaldo institucional

A presença do perito criminal federal Antônio Canelas, doutorando vinculado ao projeto, tem sido fundamental para viabilizar os primeiros testes. Com isso, parte dos experimentos está sendo conduzida dentro dos laboratórios da própria Polícia Federal, com amostras previamente apreendidas e sob controle rigoroso.

Desafios legais e financiamento

Por envolver material ilícito, o projeto depende de autorização formal das autoridades para seguir adiante. Além disso, está em fase de caracterização dos compostos obtidos, o que inclui a análise química do bio-óleo e do biocarvão gerados na pirólise da maconha.

“Estamos buscando parcerias para viabilizar o escalonamento do processo, que exige equipamentos como reatores especializados”, afirma Machado.

O grupo agora procura apoio de agências de fomento e empresas interessadas em investir na inovação com viés ambiental, econômico e até social.

“Não se trata apenas de reciclar a droga, mas de propor uma nova abordagem, que una ciência, sustentabilidade e eficiência no uso dos recursos públicos”, conclui o professor.

Se o projeto avançar, o Brasil poderá ser pioneiro mundial em transformar um problema de segurança pública em solução energética e ambiental, uma estratégia de economia circular com potencial transformador.

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