Rodovia com faixas palmeirenses verde-limão é testada

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Rodovia com faixas palmeirenses verde-limão é testada

Rodovia com faixas palmeirenses verde-limão é testada

Se você pensa que já viu de tudo no trânsito, espere ao se deparar com a nova sinalização de faixas palmeirenses verde-limão na BR-277. Ou seja, ainda em fase de testes, a ideia chega com intuito de aumentar a visibilidade em trechos com neblina.

Com isso, a iniciativa é da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), em parceria com a concessionária Via Araucária, que busca melhorar a segurança viária.

Estão testando a rodovia com faixas palmeirenses verde-limão

Portanto, os motoristas que trafegarem pela BR-277, na altura de São Luiz do Purunã, cerca de 50 km de Curitiba, já encontram a novidade.

Logo, são as faixas na cor verde-limão, complementando a branca, que estão sendo testadas para reforçar a visibilidade em trechos com neblina frequente. 

O que diz a ANTT sobre as faixas palmeirenses verde-limão

Ou seja, para a ANTT, o novo padrão de sinalização foi desenvolvido para ser “altamente visível”, mesmo sob neblina intensa.

Com isso, a cor vibrante proporciona maior luminosidade e contraste com o asfalto, favorecendo a percepção visual dos condutores em condições adversas.

A BR-277 é uma rodovia concedida, sob responsabilidade da Via Araucária, e tem papel estratégico na ligação entre a tríplice fronteira e o porto de Paranaguá, com mais de 700 quilômetros de extensão.

A nova sinalização, implantada desde abril, complementa as faixas brancas convencionais, que permanecem no local.

Segundo a ANTT, a experiência em São Luiz do Purunã poderá servir de modelo para aplicar a tecnologia em outros pontos críticos da rodovia. O objetivo é ampliar a segurança viária em trechos onde a neblina representa risco constante aos motoristas.

Como funciona o sistema de leitura de faixas dos veículos

Cada vez mais presente em carros e caminhões modernos, o sistema de leitura de faixas é uma tecnologia que contribui para a redução de acidentes nas estradas.

Conhecida como assistente de permanência em faixa — ou, em inglês, Lane Departure Warning (LDW) —, a ferramenta ajuda o motorista a manter o veículo na trajetória correta e atua quando há risco de saída involuntária.

Câmeras instaladas no para-brisa, geralmente atrás do espelho retrovisor interno, garantem o funcionamento. Elas monitoram, em tempo real, as linhas pintadas no asfalto que delimitam as faixas de rolamento.

Nos veículos mais sofisticados, o recurso vai além e conta com o chamado Lane Keeping Assist (LKA), que realiza pequenas correções automáticas na direção.

Especialistas começaram a desenvolver a tecnologia no início dos anos 2000, e os primeiros modelos comerciais chegaram à Europa e ao Japão por volta de 2004.

Montadoras como Nissan, Mercedes-Benz e Honda foram pioneiras na adoção do sistema. No Brasil, ele começou a se popularizar mais recentemente.

Em caminhões e ônibus, o assistente de faixa também vem sendo cada vez mais utilizado, especialmente em modelos voltados para transporte de longa distância.

Nesses veículos, o sistema é integrado a outras tecnologias, como controle de estabilidade e monitoramento de fadiga do motorista, o que aumenta a segurança nas estradas.

Apesar dos avanços, a eficácia do sistema depende da qualidade da sinalização horizontal (as faixas pintadas no chão) e da visibilidade da pista. Em situações de chuva intensa, neblina ou faixas desgastadas, o sistema pode ter desempenho limitado.

Ainda assim, o assistente de permanência em faixa é considerado um passo importante rumo à condução autônoma e à redução de acidentes causados por erro humano, responsável por mais de 90% das ocorrências no trânsito, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

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