Neste dia 13 de setembro estreia nos cinemas brasileiros o filme Rush- No limite da emoção. Ele conta a história entre a rivalidade de dois dos maiores pilotos que passaram pela F1, Nick Lauda e James Hunt. Mas não vá assistir pensando só em ver um filme sobre corridas de carros, pois o relato é muito mais do que isso. O diretor Ron Roward procurou mostrar também o lado humano dos personagens.
A rivalidade entre Lauda e Hunt começa nos tempos de F3, que na época era uma categoria de base. Na sequencia, o piloto participaria da F2 e depois chegaria na F1. Muitos deles corriam na F1 e F2 simultaneamente para engordar o faturamento, pois os valores que envolviam o esporte eram bem menores que os atuais.
Lauda é retratado como um piloto extremamente cerebral. Ele começou a escrever sua história na F-1, depois de brigar com o pai e pedir um empréstimo para comprar um lugar na extinta equipe BRM. Ao chegar no time, mudou todo o carro e conseguiu fazer o bólido andar 2,3 segundos mais rápido. Passou de piloto pagante a contratado!
Esta qualidade técnica chamou a atenção do companheiro e experiente Clay Regazzoni, que ao ser chamado de volta a Equipe Ferrari, exigiu a contratação de Lauda como companheiro. No time de Maranello, o austríaco brilhou, ganhou títulos, sofreu o acidente que quase levou sua vida e deixou as marcas e cicatrizes que carrega nos dias de hoje.
Já Hunt é mostrado como um playboy, desencanado, mulherengo, beberrão, fumante inveterado, mas com muita gana e sem medo de acelerar e bater rodas com os adversários. Sua incursão no automobilismo era bancada pelo Lord Alexander Hesketh, que tinha uma equipe com seu sobrenome. Hunt não queria nem saber de onde vinha o dinheiro que pagava as contas de suas aceleradas, ele só queria correr. Entre as cenas impecáveis dos dois duelando nas pistas, há espaço para mostrar como conheceram as respectivas esposas. A vida social e o comportamento dos pilotos sem o macacão.