Saiba usar o mapa de abastecimento com sistema antifraude

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26/05/2025
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Quem dirige sabe da importância de usar gasolina ou etanol de qualidade. Com isso, para tanto, São Paulo tem um mapa de abastecimento com sistema antifraude.

Ou seja, trata-se de um mapa digital que aponta os postos de combustíveis que usam bombas com a “tecnologia antifraude”, logo, o consumidor consegue abastecer e ter a certeza que a quantidade está exata.

Mapa permite ao consumidor ver o endereço dos postos

Portanto, os dispositivos instalados impedem alterações indevidas na quantidade de combustível que entregue. Ou seja, há assinatura digital criptografada que permite acesso às informações movimentadas entre o medidor e componentes da bomba.

Como funciona o sistema?

Logo, há um compartimento extra fora da área lacrada, responsável por permitir a conexão do sistema de automação com outros periféricos do posto.

Até o momento, 143 postos de abastecimento que utilizam a novidade. No total, são 360 unidades de abastecimento.

O sistema só está implementado nas bombas a gasolina. De qualquer forma, é um movimento que começa a se formar no combate a pirataria. 

Vale lembrar que as bombas antifraudes foram desenvolvidas num novo Regulamento Técnico Metrológico (RTM), para atender uma exigência do Inmetro – Portaria 227 de 2022.

Com isso, as bombas passaram a contar com uma tecnologia que impede a manipulação de dados entre o medidor e o visor, garantindo que o volume correto.

Exemplo de adulteração no combustível

Em alguns estados brasileiros, até 24% do diesel utilizado em caminhões teve algum tipo de adulteração em 2024. A prática se tornou frequente no mercado de combustíveis.

O levantamento foi organizado pelo Instituto Combustíveis Legal (ICL) com base nos dados do Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis – PMQC, da ANP. A adulteração afeta um volume estimado de 5,42 bilhões de litros de combustível.

Segundo os dados, Alagoas (24%), Mato Grosso do Sul (18%), Amapá (15%), Rio Grande do Sul (15%), Bahia (13%) e São Paulo (11%) registraram os maiores índices de adulteração do diesel.

No caso da gasolina, os estados com maior incidência de irregularidades foram Alagoas (12%), Paraíba (6%), Pernambuco (4%), Rio de Janeiro (4%), Goiás (4%) e Maranhão (3%).

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