Quem dirige sabe da importância de usar gasolina ou etanol de qualidade. Com isso, para tanto, São Paulo tem um mapa de abastecimento com sistema antifraude.
Ou seja, trata-se de um mapa digital que aponta os postos de combustíveis que usam bombas com a “tecnologia antifraude”, logo, o consumidor consegue abastecer e ter a certeza que a quantidade está exata.
Portanto, os dispositivos instalados impedem alterações indevidas na quantidade de combustível que entregue. Ou seja, há assinatura digital criptografada que permite acesso às informações movimentadas entre o medidor e componentes da bomba.
Logo, há um compartimento extra fora da área lacrada, responsável por permitir a conexão do sistema de automação com outros periféricos do posto.
Até o momento, 143 postos de abastecimento que utilizam a novidade. No total, são 360 unidades de abastecimento.
O sistema só está implementado nas bombas a gasolina. De qualquer forma, é um movimento que começa a se formar no combate a pirataria.
Vale lembrar que as bombas antifraudes foram desenvolvidas num novo Regulamento Técnico Metrológico (RTM), para atender uma exigência do Inmetro – Portaria 227 de 2022.
Com isso, as bombas passaram a contar com uma tecnologia que impede a manipulação de dados entre o medidor e o visor, garantindo que o volume correto.
Em alguns estados brasileiros, até 24% do diesel utilizado em caminhões teve algum tipo de adulteração em 2024. A prática se tornou frequente no mercado de combustíveis.
O levantamento foi organizado pelo Instituto Combustíveis Legal (ICL) com base nos dados do Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis – PMQC, da ANP. A adulteração afeta um volume estimado de 5,42 bilhões de litros de combustível.
Segundo os dados, Alagoas (24%), Mato Grosso do Sul (18%), Amapá (15%), Rio Grande do Sul (15%), Bahia (13%) e São Paulo (11%) registraram os maiores índices de adulteração do diesel.
No caso da gasolina, os estados com maior incidência de irregularidades foram Alagoas (12%), Paraíba (6%), Pernambuco (4%), Rio de Janeiro (4%), Goiás (4%) e Maranhão (3%).