A Sumitomo Rubber Industries desenvolveu uma simulação que prevê precisão com ruído gerado pelos pneus.
A companhia anunciou que a técnica, que considera vibrações causadas por irregularidades no pavimento e propriedades de absorção sonora, reduziu o erro de previsão de 5% para apenas 1%.
O método permite projetar pneus mais silenciosos e confortáveis, reduzindo a necessidade de protótipos físicos e acelerando o processo de desenvolvimento. O tempo de simulação foi reduzido de um mês para uma semana.
Com regulamentações mais rígidas sobre emissões sonoras em vigor desde 2024, especialmente para veículos elétricos que não emitem ruído de motor, a demanda por pneus silenciosos é crescente.
A tecnologia atende a essa necessidade ao mitigar o impacto do ruído, que se torna mais perceptível nesses veículos.
Além da nova técnica, a Sumitomo adota tecnologias como o “Silent Core”, que reduz a ressonância interna dos pneus, e simulações aerodinâmicas que otimizam o desempenho em movimento.
Vale dizer que no Brasil todo o pneu novo conta com uma etiqueta. Para o critério de Resistência ao Rolamento são atribuídas graduações de A a G (sendo A a nota mais alta e G a menor), conforme a eficiência nos testes.
Ou seja, para aderência no molhado também são atribuídas letras de A a G, conforme os testes de aderência em superfícies molhadas.
Já no caso dos ruídos, são dedicadas três ondas.
O som e o ruído são tão importantes que a Dpaschoal criou o Audio Shock, um sistema que avalia amortecedores com um fone acoplado ao amortecedor e ligado a um celular.
O aplicativo da empresa faz a análise da saúde do componente. O método emite ondas sonoras, semelhantes a um ‘eletrocardiograma’ do amortecedor, para julgar a pressurização da peça. O mecânico impulsiona o carro para baixo, emitindo essas ondas.
Depois de mais ou menos 2 minutos fazendo esse procedimento já é possível verificar no app os resultados. Se tiver uma variação muito grande nas ondas é porque está na hora de trocar o item.