O Sistema de Consórcios registrou crescimento em vários indicadores no 1º semestre de 2024. O período ficou marcado pela evolução no total de adesões, que alcançou um dos recordes históricos do período, e pelo incremento no valor do tíquete médio, que possibilitaram ampliação no volume dos créditos comercializados e em participantes ativos.
Entre as vendas, quatro dos seis segmentos alcançaram resultado positivo: imóveis, com 19,1%; veículos leves, com 5,4%; serviços, com 3,1%; e motocicletas, com 1,5%. Os dois segmentos com desempenho negativo nas vendas foram: veículos pesados, com -8,8%, e eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis, com -5,5%.
O maior grupo de consórcio de veículos leves, a Disal Consórcio, por exemplo, apontou crescimento de 14% em consórcios, mais de R$ 5 bilhões em vendas de crédito de consórcio.
Segundo o CEO, Fabio Augusto de Souza, os resultados atingidos refletem a continuidade dos investimentos em soluções tecnológicas e em inovação, que contribuíram para a melhoria da experiência do cliente nos diversos pontos de contato e para o melhor posicionamento de seus negócios junto às concessionárias parceiras.
“Chegamos aos 36 anos colocando a Disal Consórcio em um novo patamar tecnológico, o que torna seus serviços atraentes tanto para quem vende como para quem compra. Nesse primeiro semestre, superamos nossas metas por uma razão: nosso foco não está em vender mais, mas em vender melhor. Reduzimos os cancelamentos, melhoramos a experiência do cliente através de nossas plataformas digitais e vamos investir fortemente para entregar veículos e, através das entregas bem-sucedidas, fazer mais vendas”, destaca Fabio Augusto de Souza, CEO do Grupo Disal.
Para 2024, o executivo espera um crescimento expressivo e recorde para a operação, com a implementação de projetos inovadores, com o crescimento do portfólio de produtos e uma estrutura de vendas mais ágil e presente junto aos nossos parceiros. “Vamos superar os 5 bilhões em vendas e desenvolver 25 mil apólices de seguro auto”.
Mas mesmo com o consórcio aquecido, também, é importante o consumidor avaliar se o produto é uma boa ou não. O consórcio é uma modalidade de crédito que está há 63 anos no mercado.
O consórcio fica positivo devido à alta taxa de juros praticadas por bancos e financeiras. Já o consórcio não trabalha com juros e as administradoras cobram, na verdade, uma taxa de administração, que é por volta de 15% durante toda o plano que dura, em média, 80 meses.
Segundo a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), a taxa média ao mês do consórcio é de 0,19%, enquanto um financiamento o juros fica em 2,17%, segundo o Banco Central.
Hoje, é possível fazer um consórcio tanto de um modelo específico quanto por um valor exato de carta de crédito, que no final acaba permitindo a aquisição de modelos zero ou seminovos, com até três anos de uso.
Liberdade de escolha: No consórcio, você tem a liberdade de comprar o bem ou serviço que desejar, desde que pertença à mesma categoria do bem contratado. Por exemplo, se você tem um consórcio para veículos, pode escolher entre uma moto, caminhão, embarcação ou trator, de qualquer marca e modelo.
Valores e atualizações: A atualização das parcelas do consórcio ocorre mesmo após a contemplação e utilização do crédito vigente na data da contemplação. Isso garante o poder de compra dos participantes do grupo durante todo o contrato. É importante destacar que não há devolução para quem já utilizou o crédito e paga parcelas atualizadas, pois 100% desse valor é utilizado em prol do grupo.
Contemplação e atualização: Após a contemplação, o crédito deixa de ser atualizado conforme os critérios contratuais e passa a render em aplicações financeiras. Essas aplicações são definidas pelos participantes.
Para não perder o investimento: No caso de atraso no pagamento das parcelas do consórcio, se você ainda não foi contemplado, o consumidor fica proibido de participar dos sorteios. Se foi contemplado, mas não utilizou o crédito, a contemplação não será efetivada. Se já utilizou o crédito, a administradora pode executar garantias e retomar o bem, além de cobrar multas e juros.
Fundo de reserva: A cobrança de fundo de reserva é facultativa e definida pela administradora antes da formação do grupo. Se realizada, o percentual deve estar fixado em contrato e incidir sobre o valor do bem ou serviço do plano, compondo a prestação do consórcio.