Já pensou comprar um caminhão, utilizá-lo por três anos e, ao revender, se surpreender com um valor maior do preço adquirido. Por isso, descubra os veículos de trabalho que menos desvalorizaram.
Com índices positivos de 16,1% e 14,5%, após três anos de uso, o Mercedes-Benz Sprinter 416 e o Iveco Daily Chassi obtiveram as melhores avaliações, respectivamente, nas categorias Caminhões e Utilitários de Carga, no Selo Maior Valor de Revenda – Veículos Comerciais.
No ano passado, os organizadores decidiram subdividir a categoria Pesados em caminhões “Até 400 cv de potência”, “De 401 cv a 499 cv” e “Acima de 500 cv”.
Nesta 10ª edição, foi subdividida a categoria Semipesados em 4×2, 6×2, 6×4, 8×2 e 8×4 porque as aplicações e faixas de preços são bem distintas
Além dos “Campeões Gerais”, outros treze modelos foram contemplados pelo Selo Maior Valor de Revenda – Veículos Comerciais 2024. Por isso, descubra os veículos de trabalho que menos desvalorizaram.
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Na categoria Utilitários, além do Iveco Daily Chassi (camioneta de carga e campeão geral +14,5%), venceram o Mercedes-Benz Sprinter Furgão (furgão de carga -1,2%), Peugeot Expert Furgão (furgoneta de carga -2,3%) e o Mercedes-Benz Sprinter Van 416 (minibus +10,7%).
Para formar o índice de valorização, foram considerados os preços médios dos veículos zero quilômetro praticados em julho de 2021 e seus modelos correspondentes com três anos de uso.
Ou seja, junho de 2024, geralmente prazo médio de substituição para fins de renovação de frota.
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Outro critério mantido foi subdividir os veículos em dois grupos, utilitários de carga – com quatro categorias – e caminhões – com outras onze. A partir desse modelo, analisamos 159 modelos, dos quais 132 de caminhões e 27 de utilitários. Desse total, este ano, 40 modelos obtiveram índices positivos e 119 com índices de depreciação.
A depreciação/valorização depende de vários fatores: do tamanho do veículo, da marca, da rede de revendedores, do cuidado que a marca tem em relação ao pós-venda, ao segmento, a origem, ao fato de ter grande volume de venda, à sua aceitação no mercado.
Assim, nossa expectativa é que a certificação possa servir de balizador, para uso de fabricantes e distribuidores de veículos, administradores e proprietários de frotas, bancos, financeiras e seguradoras, argumenta Joel Leite, diretor da Agência Autoinforme, que organiza a premiação e o índice.