Os veículos elétricos podem ser conhecidos pelo silêncio, mas um dia de corrida de Fórmula E já basta para toda essa ideia se perder. A pista está cheia de atividade, desde engenheiros fazendo ajustes finais em softwares até de carros de corrida voando a velocidades próximas a 320 km/h. Mas veja quem são as mulheres da Fórmula E
Para muitos, essa atmosfera eletrizante representa um objetivo de vida: trabalhar em esportes motorizados como a Fórmula E. No entanto, é necessário enfrentar um território bastante competitivo para conseguir uma posição.
Em um esporte onde a participação feminina é estimada em cerca de 10%, Cristina Mañas Fernández e Charlotte Henry, são membros-chave da Equipe Nissan de Fórmula E. Elas estão quebrando o molde e ajudando a abrir um novo caminho para as mulheres nos esportes motorizados.
“Eu era uma das dez mulheres em uma turma de engenharia com 100 pessoas na minha universidade”, disse Henry, uma engenheira de sistemas.
Mañas Fernández, chefe de desempenho e simulação da Equipe Nissan de Fórmula E, explicou que essas preparações finais são uma das melhores partes do trabalho.
Mesmo durante a qualificação — as voltas antes da corrida que determinam a posição do piloto no grid de largada — a equipe às vezes precisa fazer ajustes no veículo.
As funções de ambas envolvem classificar uma quantidade enorme de dados sobre o desempenho do veículo — da temperatura dos pneus ao movimento da suspensão nas curvas.
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O desafio, diz Mañas Fernández, é determinar quais dados são úteis. Isso é especialmente difícil nos minutos finais antes da corrida, enquanto a equipe trabalha para preparar o carro com base nas condições da pista e nos dados mais recentes do veículo.
Mañas Fernández e Henry esperam inspirar a próxima geração de engenheiras a considerar uma carreira no automobilismo. Elas disseram que há vários caminhos para chegar ao pit lane, mas algumas coisas podem ajudar a aumentar as chances de alguém.
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Um diploma em engenharia é geralmente obrigatório, mas o mais importante, diz Mañas Fernández, é a capacidade de trabalhar com dados.
A 10ª temporada da categoria acabou em 21 de julho, com Oliver Rowland ficando em primeiro na corrida final e a equipe de Fórmula E da Nissan, em quarto lugar. A equipe já está de olho na Temporada 11.
A pré-temporada pode ser ainda mais movimentada, já que a escala de mudanças é muito maior do que entre as corridas. Mas, acima de tudo, eles continuam animados por fazer parte do esforço maior e compartilhado da Nissan para vencer corridas e levar o esporte adiante.