Por: Edison Ragassi
Na manhã desta quinta-feira (02/02), a FENABRAVE– Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, divulgou os resultados dos emplacamentos de automóveis em janeiro de 2023. Sendo assim, os emplacamentos de veículos apresentaram alta de 16,3% sobre o mesmo mês de 2022. Porém, na comparação com dezembro de 2022, a queda foi de 26,8%.
Para o Presidente da FENABRAVE, Andreta Jr., a sazonalidade e a situação conjuntural que o País viveu, no primeiro mês do ano passado, explicam a queda. “Temos que lembrar que, em janeiro de 2022, o setor registrou o pior resultado para o mês desde 2017, já que os estoques das concessionárias estavam baixos, por conta da crise de abastecimento global, além de ter sido um período em que a variante Ômicron da COVID-19 causava grande preocupação na população”, analisa.
No entanto, um menor número de emplacamentos no primeiro mês do ano é previsto pela entidade. “A queda, em relação a dezembro de 2022, é sazonal no nosso setor, já que, nesta época, despesas como IPVA, material escolar e IPTU acabam influenciando na decisão de compra das famílias. Tanto que o resultado de 2023 não fica muito distante da média registrada nos meses de janeiro dos cinco anos anteriores”, completa.
O levantamento feito pela FENABRAVE mostra que os segmentos de automóveis e comerciais leves iniciaram o ano com evolução de quase 12% sobre o mesmo mês de 2022. “Em janeiro do ano passado, os estoques das concessionárias estavam muito baixos e, ao longo de 2022, a oferta foi se normalizando, o que permite que o volume de janeiro de 2023 tenha quase 15 mil unidades a mais do que o mesmo mês de 2022”, avalia o Presidente da FENABRAVE. “Como nossas projeções apontam para uma estabilidade nos emplacamentos de automóveis e comerciais leves em 2023, é interessante que os segmentos iniciem o ano com resultados positivos”, explica. Ao comparar janeiro de 2022, com janeiro de 2023, os emplacamentos de automóveis e comerciais leves aumentaram 11,86%.
Apesar da base baixa de comparação (em janeiro/2022, apenas 2.558 automóveis e comerciais leves eletrificados foram emplacados), os segmentos devem manter crescimento ao longo do ano. “Mesmo com a sazonalidade que impacta todo o setor, o volume de emplacamentos foi próximo ao da média anual de 2022. Além disso, houve aumento não só da demanda, mas da oferta de eletrificados nos últimos meses, já que diversas fabricantes de veículos têm ampliado seus portfólios de opções de híbridos e elétricos”, diz Andreta Jr.
Por sua vez, apesar da queda em relação a dezembro, o segmento de caminhões deve ter um primeiro trimestre aquecido. “A mudança de tecnologia, provocada pelo PROCONVE P8, pode aumentar a procura no estoque de modelos adequados à norma anterior, que podem ser emplacados até março e ainda têm bom mercado entre os transportadores”, afirma Andreta Jr, o Presidente da FENABRAVE. Ao fazer a comparação do total de caminhões emplacados em janeiro de 2022 com o mesmo mês de 2023 o aumento foi de 8,03%.
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Após recuperação no fechamento do ano passado, o segmento mantém resultados positivos, impulsionado pelos programas governamentais de transporte coletivo. “O primeiro mês de 2023 já registrou volume superior à média mensal do ano anterior, o que indica boa possibilidade de um novo ano de crescimento nos emplacamentos de ônibus”, diz o Presidente da FENABRAVE. E no segmento de ônibus, o comparativo de emplacamentos obtidos em janeiro de 2022 e janeiros de 2023 aponta crescimento de 61,32%
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