Muita gente se surpreendeu com a história do Renault Mégane no Brasil. Conhecido por ser o primeiro carro na categoria de pequeno familiar a atingir as 5 estrelas no teste da Euro NCAP, o premiado carro não era um sucesso apenas de críticas, mas também de vendas.
Um carro que demonstrou muitas evoluções e incrementos a cada nova versão produzida, ele foi ainda um camaleão que veio nas mais diversas versões. Tivemos Mégane sedã, compacto, station wagon, coupé etc.Por isso, hoje vamos dar uma olhada em toda a história desse baita carro da Renault que marcou época por aqui.
O início da história do pequeno familiar no Brasil se deu em 1998. O Mégane chegou aqui a partir de importação de sua fábrica na Argentina e veio para ser o substituto do Renault 19, um clássico dos anos 1990. O carro apareceu por aqui com duas versões, a hatch e a sedã.
O hatch modelo 1999 veio com motores RN 1.6 de 8v com 90 cv ou RT 2.0 de 8v com 115 cv. Já o sedã quando lançado veio apenas na versão 2.0 com 8 válvulas e 115 cavalos, mas com motores RT ou RXE.
Carro robusto e belo, o modelo veio trazendo estilo e desempenho. Até por conta disso, seus principais concorrentes na época foram carros como o Volkswagen Golf, o Chevrolet Astra, o Fiat Marea e o Honda Civic.
Sucesso desde sua importação da Argentina, o Mégane da primeira geração começou a ser visto com cada vez mais frequência nas ruas no início dos anos 2000. Em 2001, o já famoso Renault Mégane recebe airbag duplo e suas versões 1.6L tiveram o motor substituído para o K4M (16v – 110 cv).
Ainda no mesmo ano, ganhou as séries especiais Alizé e Egeus, baseadas nos motores RT e RX respectivamente. A versão sedã obteve mais sucesso do que a hatch, o pequeno familiar ainda ganhou outro incremento em 2002. Isso porque seu motor RXE 2.0 foi substituído por uma versão de 16v e 138 cv, similar à usada no Renault Laguna. Depois disso, a primeira geração do Mégane parou de ser vendida em 2005 em seu modelo sedã e em 2003 na categoria hatch.
Apesar de já ter causado impacto na chegada, o Renault Mégane veio para a sua segunda geração com muitas mudanças.
Isso porque em março de 2006, além de oferecer a opção sedã, chegou por aqui a station wagon da Renault, conhecida como Mégane Grand Tour.
Tanto o sedã quanto o Grand Tour vieram nas versões Expression 1.6 16v (110 cv), Dynamique 1.6 16v (110 cv) e Dynamique 2.0 16v (140 cv).
Vale dizer que a versão 2.0 ainda tinha o opcional de câmbio automático com 4 marchas ou manual com 6 marchas.
Seu visual arrojado com design cheio de curvas causou uma certa rejeição nas pesquisas no cenário nacional.
Porém, isso não se confirmou nas vendas a princípio, principalmente em relação ao Grand Tour, que teve uma excelente adesão do mercado brasileiro.
Além disso, outro Mégane da segunda geração também veio para o Brasil.
Importado da Europa, o Mégane Coupé Cabriolet 2.0 foi outra novidade da marca por aqui.
Causando um grande estranhamento no mercado, após uma nova atualização no estilo do Mégane em 2010, o carro foi tirado de produção pouco tempo depois. Onde só deixou possível a compra de Mégane usado.
Em 2011, a versão sedã parou de ser fabricada para a entrada do Fluence. Já o Grand Tour saiu do mercado nacional em 2012 para dar espaço na fábrica para a produção do Renault Duster nacional.
Na época, a station wagon da Renault estava batendo recorde de vendas na categoria, graças a seu excelente custo-benefício, o que assustou a muitos pela sua retirada de linha no início da década.
Ainda assim, o Mégane em suas diversas versões nacionais foi um carro que marcou seu nome pelas suas evoluções e sua grande variação.
O pequeno familiar da Renault que veio como hatch, sedã e station wagon, com certeza é um dos carros que mais deixou saudades no nosso cenário.
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