Abarth comemora 75 anos de legado e vitórias

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Abarth comemora 75 anos de legado e vitórias

Abarth comemora 75 anos de legado e vitórias

Abarth comemora 75 anos de legado e vitórias

O escorpião mais famoso do mundo está de parabéns. Inspirando uma Legião de Apaixonados, responsáveis por construir seu Legado, a Abarth celebra 75 anos de história em 2024

A lenda da marca com o emblema do escorpião começou em 31 de março de 1949, quando Carlo Abarth (1908-1979) fundou a Abarth & C. com o piloto Guido Scagliarini.

Na Europa, para comemorar três quartos de século, a Abarth lançou a edição limitada do 695: o Abarth 695 75° Anniversario. São apenas 1368 unidades, como forma de homenagem ao motor 1.4 T-Jet, que tem exatamente 1368 cm³ de capacidade.

Para completar as comemorações, a marca revelou ainda no velho continente três imagens inéditas do Novo Abarth 600e Scorpionissima: o modelo da marca mais potente até hoje, equipado com 240 cv, diferencial autoblocante mecânico e muitos itens de veículos de corrida.

Velocidade e conquistas no DNA desde 1949

O primeiro Abarth foi o 204 A, derivado do Fiat 1100. O modelo foi o centro das atenções em 10 de abril de 1950, quando Tazio Nuvolari o dirigiu em busca da vitória em sua última corrida, no Palermo-Monte Pellegrino. Desde então, a história da marca traz inúmeros recordes em corridas e no setor automotivo, combinando sempre máximo desempenho, design e constante aprimoramento técnico.

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O auge do sucesso veio no final da década de 1950 e nos anos 1960. Com um Fiat Abarth 750 projetado por Bertone, a marca quebrou o recorde de resistência e velocidade em 1956. Em 18 de junho, na pista de Monza, quebrou o recorde de 24 horas, cobrindo 3.743 km a uma velocidade média de 155 km/h. Então, de 27 a 29 de junho, no mesmo circuito, acumulou vários recordes: os 5 mil e 10 mil km, as 5 mil milhas e as 48 e 72 horas. O mesmo veículo foi projetado pela Zagato em duas versões diferentes: o Fiat Abarth 750 Zagato (1956) e o Fiat Abarth 750 GT Zagato (1956).

Em 1958, Carlo Abarth criou uma verdadeira obra de arte com o novo Fiat 500, transformando completamente o pequeno carro utilitário e aumentando ao máximo seus potenciais. No mesmo ano, a marca intensificou sua parceria com a Fiat, que se comprometeu a dar prêmios com base no número de vitórias e recordes que a equipe conquistasse. Foram dez recordes mundiais, 133 recordes internacionais e mais de 10 mil vitórias em pistas de corridas.

A lenda continuou a crescer, tornando-se um nome familiar. Os anos 60 foram a década de ouro de Abarth, que se tornou sinônimo de velocidade, coragem, desempenho e desenvolvimento. São diversos os modelos que se destacaram na história do automobilismo: do 850 TC, que foi vitorioso em todos os circuitos internacionais, ao Fiat Abarth 1000 Berlina e à 2300 S, que obteve uma extraordinária série de recordes na pista de Monza.

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Em 1971, a Abarth foi totalmente assumida pelo Grupo Fiat e, para sublinhar o seu caráter italiano, o tricolor passou a aparecer no logotipo no fundo da escrita Abarth. A lenda continuou com o Fiat 124 Abarth, vencedor do título europeu de 1972 e 1975; o Abarth 131, campeão mundial de ralis em 1977, 1978 e 1980, e o Ritmo Abarth. Carlo Abarth faleceu em 24 de outubro de 1979, sob o signo de escorpião, o mesmo de seu nascimento e que inspirou o emblema ostentado em seus carros.

Ainda assim, o glorioso passado da marca foi atualizado em 2008, quando foi relançada com uma nova linha criada para entusiastas do automobilismo, como o Abarth Grande Punto (2007) e o Abarth 500 (2008), além de kits de tuning para cada carro. Desde então, diversos novos modelos chegaram ao mercado, como o Abarth 695 Tributo Ferrari (2010), o Abarth 595 Yamaha Factory Racing (2015), o Abarth 695 Biposto Record (2015), o Abarth 695 Rivale (2017), o Abarth 124 spider (2016), o Abarth 124 GT (2018), o Abarth esseesse 595 e o Abarth 124 Rally Tribute (2019), o Abarth 595 e o Abarth 695 (2022). A marca ainda entrou em uma nova era com a apresentação em 2022 de seu primeiro modelo envenenado elétrico: o Novo Abarth 500e.

História da Abarth no Brasil

A marca do escorpião já teve dois modelos vendidos no país antes de sua fase atual. Em 2002, lançou o Stilo, com a versão mais potente do hatch. Ela era equipada com um motor de cinco cilindros, 2,4 litros, 167 cv de potência e 22,8 kgfm de torque. Sua velocidade máxima era de 212 km/h e a aceleração de 0 a 100km/h era de apenas 8,4 segundos.

Já em 2014 foi a vez do icônico 500 Abarth que, ainda mais rápido, fazia de 0 a 100 km/h em 6,9 segundos. O compacto era equipado com o propulsor 1.4 Multiair 16 V Turbo com 167 cv e 23 kgfm de torque. O design também trazia referência à esportividade da marca, com 16 elementos espalhados pela carroceria e interior do modelo, compondo linhas e contornos exclusivos.

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Em 2022, o escorpião fez história novamente. Desta vez, com o Pulse Abarth, primeiro SUV da marca no mundo. Com a missão de marcar o retorno do escorpião mais famoso ao país, o modelo traz performance no seu DNA, foi desenvolvido no Brasil e é fabricado no Polo Automotivo de Betim (MG). Com motor Turbo 270, ele é o mais rápido do país na sua categoria. Sucesso entre os clientes, o Pulse Abarth levou os prêmios de “Melhor Compra” da revista Quatro Rodas em 2023 como “Esportivo até 350cv” e de “Compra do Ano” da revista Motorshow como “Aventureiro / Crossover”.

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Já no ano passado, a família brasileira do escorpião aumentou, com a chegada do Fastback Abarth no final de outubro. Com design ainda mais esportivo, ele mantém os traços que fazem sucesso no SUV Coupé, com um toque da direção provocante do escorpião mais famoso do mundo. E claro, não poderia deixar a desejar na performance: vai de 0 a 100 km/h em apenas 7,6 segundos, tem velocidade máxima de 220km/h e a relação peso-potência é de 7,0 kg/cv.

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