BYD e GWM se comprometem com fornecedores locais
Tanto BYD como GWM anunciaram aproximação com os fornecedores locais e brasileiros. A BYD, por exemplo, quer alcançar mais de 50% de nacionalização de partes e peças até 2027.
Responsável por vender, em 2025, 8 em cada 10 elétricos e 3 em cada 10 híbridos no país, a marca investe no Brasil.
Já são quase 190 concessionárias e o objetivo da marca é alcançar mais de 200 já nas próximas
semanas.
A GWM, que inaugurou recentemente a planta, também vai usar peças nacionais e tem uma política de nacionalização gradual.
A meta é atingir 60% de conteúdo local até 2026.
A fábrica já usa componentes nacionais como os pneus da Pirelli e a tinta da BASF, além de realizar a solda e a pintura dos veículos no Brasil, num processo chamado “peça por peça”. No total, 110 firmas cadastraram-se com interesse em suprir componentes.
O objetivo é que o índice de nacionalização leve a GWM exportar veículos para outros países do Mercosul, como Argentina e Paraguai, com tributação diferenciada.
No acumulado de 2025, veículos importados mais as unidades aqui produzidas, a Abeifa soma agora 71.800 unidades, 31,6% mais em relação ao ano passado, quando foram emplacadas 54.547 unidades.
Os dados de emplacamento de veículos eletrificados no período de janeiro a julho continuam expressivos: os 66.570 veículos eletrificados a Abeifa respondem por 47,8% do mercado interno total de 139.323 unidades emplacadas.