BYD Shark: Chineses deverão ser 12% no Brasil
Chineses deverão ser 12% no Brasil em 2030. É o que diz uma projeção da Bright Consulting. O estudo revela que atualmente há 13 marcas chinesas no Brasil e que outras seis devem chegar.
O principal motivo para a chegada da carreata chinesa é que a produção anual na nação oriental de 30 milhões de veículos para um consumo interno de 27 milhões.
Apesar da quantidade de marcas, a participação ainda é moderada. Logo, devem representar 8,8% das vendas em 2025, subindo para 10,3% em 2027 e 12,5% em 2030.
Montadoras com produção nacional devem conquistar uma fatia maior. É o caso, por exemplo, da BYD que pode alcançar 200 mil unidades por ano até 2030 e GWM que deve chegar em 100 mil.
O estudo ressalta que nem todas sobreviverão no competitivo mercado local. Casos como o da Neta, com volumes irrelevantes, e da Seres, que encerrou rapidamente as operações, são exemplos.
Outro desafio é a venda direta, que representa cerca de 50% do mercado, especialmente para locadoras, que evitam veículos eletrificados importados devido à alta desvalorização na revenda.
Até 2030, as chinesas devem abandonar os modelos exclusivamente a combustão, apostando em híbridos e elétricos.
Atualmente, 35% das vendas ainda são de veículos a combustão. A previsão para 2030 é:
56,2% híbridos plug-in
27% elétricos a bateria (BEV)
13,1% híbridos convencionais
3,7% híbridos leves
Hoje, o mercado brasileiro tem mais 500 mil veículos eletrificados. Quem divulgou o número foi a ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico). São exatos 503.654 veículos até julho de 2025.
A evolução da eletromobilidade no país, em quase uma década, é marcante. Pois, quando se iniciou a contabilização, o Brasil registrava só 117 unidades em 2012.
Mais de meio milhão veículos eletrificados
O segmento de veículos 100% elétricos (BEV), por exemplo, ultrapassou a marca de 7.010 unidades comercializadas só em julho de 2025.
A associação aponta a maior oferta de modelos, a expansão da infraestrutura de recarga e incentivo de políticas públicas, para o crescimento.
Se o segmento de carro vai bem, o de ônibus elétricos também vem batendo recorde. Ou seja, registrou um marco histórico, com a comercialização de 160 unidades no mês.