A viscosidade indica a resistência que um líquido tem ao escoamento ou à velocidade com que o óleo se desloca dentro do motor. Em termos simples, maior viscosidade significa mais resistência, resultando em um tempo maior longo para fluir, por exemplo, em partidas frias é muito importante que o lubrificante chegue quanto antes na parte de cima do motor. Se a especificação estiver errada, o atraso pode acarretar problemas.
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Um óleo altamente viscoso impõe maior resistência ao fluxo, prolongando seu tempo de circulação no motor. Verifica-se então um aumento do consumo de combustível, uma vez que mais energia é demandada para movimentar o óleo pelo sistema, proporcionando simultaneamente uma camada lubrificante mais robusta para uma proteção maior.
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Ao comprar o óleo de motor, o consumidor pode encontrar numerações como 0W20, 5W30, 10W40, entre outras, indicando o grau de viscosidade conforme a classificação SAE J300. O número à esquerda indica o desempenho do óleo em temperaturas mais baixas, razão pela qual é seguido pela letra W (inicial de inverno – em inglês, winter). Já o número à direita, que sucede o W, revela como o óleo se comporta em temperaturas elevadas.
“Devido à evolução da tecnologia automotiva e à diversidade de veículos, os óleos de motor se adaptaram para atender às variadas necessidades de desempenho e normas ambientais”, afirma Rafael Recio, gerente de Produtos da Motul.
E fique atento quanto à seleção do lubrificante adequado para cada modelo e ano, outros parâmetros devem ser levados em consideração aliados à viscosidade exigida. Entre eles destacam-se as normas padrão (API, ILSAC e ACEA), além de homologações específicas para cada montadora, quando aplicável.