Por: Edison Ragassi/ Fotos: Divulgação
No início da tarde desta quarta-feira (14/12), a Ford anunciou que em 2023 irá lançar 10 novos veículos no Brasil e também prevê crescimento maior que o do mercado. Entre as novidades, a marca inicia sua estratégia de eletrificação com a chegada da picape Maverick Hybrid, o Mustang Mach-E, e a van E-Transit, esta última anunciada durante a Fenatran. Além disso, a marca norte-americana confirmou para o próximo ano a chegada da picape grande F-150 e nova Ranger. “Teremos em 2023 os lançamentos de 10 produtos totalmente novos no Brasil, sem mudar o nosso foco em picapes, SUVs e veículos comerciais, com qualidade e tecnologia global”, disse Daniel Justo, presidente da Ford América do Sul.
No segmento de veículos comerciais, que a Ford considera um dos pilares do modelo de negócio da marca na região, a van Transit foi a que mais cresceu no segmento de passageiros e a segunda que mais avançou entre os furgões. Para 2023, o objetivo é de continuar a crescer no segmento de veículos comerciais, sendo assim, a linha será ampliada com a elétrica E-Transit, que já roda em testes com grandes frotistas em São Paulo, entre eles a DHL. Além disso, terá também o lançamento da Transit Automática, anunciada durante a Fenatran, ela será a primeira van automática do mercado, que chega no primeiro semestre. Mas não é só isso, o portifólio será ampliado com a Transit Chassi, programada para o segundo semestre de 2023. Com este modelo a Ford irá competir em um segmento que representa 40% do mercado de vans. Vale lembrar que a Transit é produzida no Uruguai.
No entanto, Daniel Justo, presidente da Ford América do Sul, também destacou os resultados financeiros positivos da empresa na região, que já soma cinco trimestres consecutivos de lucratividade. Esse desempenho, segundo ele, mostra que a Ford está no caminho certo, com um negócio sustentável para continuar investindo na satisfação do consumidor com inovação, produtos, serviços e experiências cada vez melhores.
Com muito entusiasmo e otimismo, a previsão da Ford é de que o mercado automotivo cresça em 2023, e irá alcançar aproximadamente 2,2 milhões de unidades. O plano da Ford é crescer acima do mercado com a expansão do seu portfólio de produtos, porém, não divulga o quanto espera crescer. “Para a Ford, o nome do jogo em 2023 é crescimento. E, para isso, estamos trazendo esses produtos para competir em segmentos em que antes não estávamos presentes”, justifica Daniel Justo.
A marca investe forte também na jornada do consumidor, tanto digital como na rede, que tem hoje 110 concessionárias cobrindo todo o território nacional e passa por um processo de modernização. Dessas, 33 já inauguraram o novo padrão global de identidade da marca, Ford Signature, com instalações modernas que valorizam a comodidade e a transparência no relacionamento com o cliente. O moderno depósito de peças em Cajamar, São Paulo, também contribui para agilizar a entrega de itens no pós-venda.
Entre as conquistas de 2022, Daniel Justo enfatizou o papel do Centro de Desenvolvimento e Tecnologia da Ford no Brasil, que este ano ampliou suas operações com a criação de 500 novos empregos, chegando a mais de 1.500 profissionais atuando em projetos globais de ponta, como carros elétricos, conectados e tecnologias autônomas, de forma totalmente integrada ao ecossistema mundial de inovação da marca. “O Centro de Desenvolvimento e Tecnologia da Ford irá gerar este ano uma receita aproximada de R$ 500 milhões para a empresa, o que é uma prova de que somos competitivos para exportar inteligência automotiva”, afirmou.
A empresa inaugurou ainda o Ford Academy, novo centro multifuncional da marca em São Paulo, e lançou o Ford <Enter>, programa de capacitação de pessoas de baixa renda para o mercado de tecnologia.
Para finalizar, a Ford ainda reforçou ao mesmo tempo o seu compromisso com a Diversidade, Equidade e Inclusão com a adesão a vários fóruns corporativos: os Princípios de Empoderamento das Mulheres da ONU, o Pacto pela Inclusão das Pessoas com Deficiência da REIS, o Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+ e a Coalizão Empresarial para Equidade Racial e de Gênero.
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