Na avaliação do Honda Civic LX 2020, a versão de entrada, mostramos o modelo que a Honda Automóveis incluiu no mix de produtos da linha 2020, o sedã médio é fabricado em Sumaré (SP).
Apesar de ser o modelo de entrada traz um bom pacote de série: Ar-condicionado digital, freio de estacionamento eletrônico com função Brake-Hold (ao pisar no freio o carro fica parado mesmo que o motorista tire o pé do pedal), controle de cruzeiro.
O botão ECON para modo de condução econômico e o sistema de monitoramento de pressão dos pneus estão presentes em toda a linha do Civic 2020.
No interior os bancos são revestidos em tecido, vidros elétricos com função um toque para subida e descida em todas as posições, sistema de áudio (tela de cinco polegadas) e comandos no volante, ele é ajustável em altura e profundidade.
Vem ainda com a câmera para manobras em ré e as rodas são de liga leve de 17 polegadas.
Na avaliação do Honda Civic LX 2020 a versão de entrada, mostramos que ele tem o conhecido motor 2.0L i-VTEC SOHC FlexOne que aceita etanol, gasolina ou a mistura dos dois em qualquer proporção. Ele está acoplado ao câmbio CVT com o conversor de torque.
O conjunto entrega potência de 155 cv (E) / 150 (G) a 6.300 rpm. O torque é de 19,5 kgfm (E) a 4.800 rpm/ 19,3 (G) a 4.700 rpm.
Segundo o programa de etiquetagem veicular do INMETRO, o consumo de combustível do Honda Civic motor 2.0L e câmbio CVT, na cidade é de 7,2 km/l e 8,9 km/l na rodovia. Ao usar gasolina na cidade consome 10,5 km/l e 13 km/l na rodovia.
O modelo avaliado por AutoAgora.com.br foi entregue abastecido com etanol. Durante o período de empréstimo foi utilizado em várias situações na cidade como aclives, declives, trânsito congestionado e a média foi de 6,5 km/l com o ar-condicionado ligado. Já na rodovia, também com o ar ligado chegou a 8 km/l.
É bom ressaltar que o consumo de combustível sofre influência, entre outras situações, pela maneira que o motorista dirige. Por ser um veículo com motor 2.0L e câmbio CVT atingiu uma boa média.
A 10ª Geração do Honda Civic chegou ao mercado brasileiro em 2016. Na época foi um verdadeiro choque, não só para os entusiastas do carro, mas também para os consumidores em geral, principalmente os fãs dos sedãs médios.
Isso porque o desenho exterior não lembra, nem remete aos modelos das gerações anteriores. Ele traz linhas futuristas, parece um carro saído dos filmes de ficção científica.
O desenho do para-choque ficou mais horizontal e recebeu molduras cromadas. Na opção LX não há luzes de neblina nas extremidades e os cromados foram incluídos também na grade frontal.
Uma das qualidades do sedã médio Honda Civic é o espaço interno. Isso é conseguido porque as dimensões do carro são generosas, o comprimento é de 4,6 m e a distância entre-eixos de 2,7 m.
Assim ele é confortável tanto para os ocupantes dos bancos dianteiros, como dos traseiros.
Estas dimensões proporcionam, além do conforto aos ocupantes da cabine, um porta-malas grande e funcional com capacidade para 525 litros.
O painel de instrumentos é de fácil visualização, quase todo digital, só o conta-giros que é analógico. As informações do computador de bordo são obtidas ao apertar o interruptor colocado ao lado direito junto ao marcador de combustível.
De boa empunhadura, o volante multifuncional é revestido em couro. Nos botões das extremidades é possível atender o celular, aumentar e diminuir o volume do rádio e mudar as estações, ou então acionar algum dos equipamentos que podem ser pareados via Bluetooth.
Ao entrar no carro é fácil encontrar a melhor posição para dirigir e se ambientar com os controles de vidros, retrovisores, sistema de som e os comandos em geral que são intuitivos.
Mas vale dispensar um tempo para ler o manual e conhecer melhor tudo que o carro oferece e ficar atento ao plano de manutenção.
Existe uma máxima entre os consumidores a qual diz que “carro japonês não quebra”. Sim o Civic é robusto, muito bem construído, mas necessita da manutenção preventiva, como qualquer outro automóvel.
O isolamento acústico é agradável, poucos ruídos externos invadem a cabine, inclusive em velocidade elevada.
E as condições de dirigibilidade são exemplares. O carro está muito bem ajustado.
Conta a favor os sistemas de suspensões independentes, McPherson com buchas hidráulicas na dianteira e multibraços na traseira.
Proporciona estabilidade em curvas, sem deixar escorregar a traseira, e é macio ao passar por buracos, valetas e lombadas. No caso de valetas e lombadas é necessário ter atenção para não raspar a frente.
Não dá para exigir alta performance, pois ele não é para este tipo de uso, mas mesmo assim tem bom arranque e desenvolve velocidade rapidamente.
A direção com assistência elétrica está bem calibrada, é macia ao realizar manobras de estacionamento e firme o suficiente ao ser exigida nas curvas mais fechadas.
Acelerações rápidas e boas retomadas são as outras características positivas do sedã médio.
Entre os itens de segurança o Civic LX 2020 traz os obrigatórios airbags frontais, incluíram os laterais e de cortina (6 airbags).
Também obrigatório o sistema ABS com EBD, o cinto de segurança é de 3 pontos e encosto de cabeça para todos os ocupantes. Nos dianteiros o sistema é de tensionamento com regulagem de altura.
Há o lembrete de afivelamento dos cintos dianteiros, trava infantil nas portas traseiras e sistema ISOFIX de fixação para cadeirinhas infantis.
O sedã Honda Civic LX 2020 tem preço sugerido de R$ 99.200. As cores disponíveis são Branco Tafetá (sólida), Prata Platinum (metálica), Preto Cristal (perolizada), Branco Estelar (perolizada especial) e Cinza Barium e Azul Cósmico (metálicas).
Pelas cores metálicas e perolizadas é cobrado R$ 1.350,00 e as especiais custam R$ 1.500,00.
As mudanças feitas na linha 2020 do Honda Civic não alteraram as condições de conforto e dirigibilidade.
Na avaliação do Honda Civic LX 2020, a versão de entrada contatamos que ele traz um bom pacote de equipamentos, ou seja, para quem quer gastar menos que R$ 100.000 em um carro, mas não abre mão de estilo, conforto e segurança é uma boa opção.
Motor: 2.0L i-VTEC SOHC FlexOne
Disposição: Dianteiro transversal
Número de cilindros: 4 em linha
Número de válvulas: 16
Cilindrada: 1.997 cm³
Potência: 155 (E) / 150 (G) a 6.300 rpm
Torque: 19,5 kgfm (E) a 4.800 rpm/ 19,3 kgfm (G) a 4.700 rpm
Câmbio: CVT com conversor de torque
Tração: Dianteira
Direção: Eletro-hidráulica, com diâmetro giro de 5,6 m
Suspensão
Dianteira: Independente tipo MacPherson com buchas hidráulicas
Traseira: Independente do tipo multibraços
Freios
Dianteiro: Disco ventilado
Traseiro: Disco sólido
Pneus: 215/50 R17
Rodas: Liga-leve 17”
Dimensões / Capacidades:
Comprimento: 4.641 mm
Largura: 2.076 mm
Altura: 1.433 mm
Entre-eixos: 2.700 mm
Tanque de combustível: 56 litros
Porta-malas: 525 litros