O forte da Volkswagen nunca foi carro cabriolet, até porque essa onda de “descapotável” sempre ficou com os seus irmãos de luxo como Porsche, Audi, Lamborghini e assim por diante.
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Porém, certa vez, a marca alemã lançou um tal de Eos, automóvel conversível de quatro lugares produzido entre 2007 e 2015. O nome “Eos” é derivado da deusa grega do amanhecer. Mas o sol não durou muito, caiu pela baixa aceitação, pelo menos por aqui.
Mas, para receber a equipe presidenciável, a Volkswagen colocou a equipe do governo em um Virtus recortado. A ideia foi oferecer espaço e palanque para o passeio em uma espécie de carro aberto.
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Deu certo, o conceito desfilou e arrancou olhares dos curiosos. “Tínhamos de proporcionar um bom espaço traseiro para os ocupantes, garantindo segurança e conforto para o propósito de uso do veículo. Também foi preciso garantir resistência e rigidez estrutural suficientemente boas. Tudo num período extremamente curto”, detalha Antonio Carnielli Jr., Diretor de Desenvolvimento Técnico da VW.
Para a criação do carro-conceito foi feita a remoção do conjunto do teto. A partir daí, com a ausência das continuações das colunas B e C, foi preciso reforçar outros pontos do veículo, no sentido de alcançar uma boa rigidez. Já para proporcionar um espaço mais amplo entre os bancos dianteiro e traseiro, o assoalho foi alongado promovendo modificações inclusive no tamanho do tanque de combustível alojado na parte inferior do assoalho. Além disso, o banco traseiro também sofreu modificações com um design exclusivo para este modelo especial. “A cada etapa de construção do veículo crescia o entusiasmo do time em ver a obra de arte concluída“, relembra Carnielli.
Foram desenvolvidas novas peças de acabamento externo, como partes de fechamento das colunas e portas, bancos e tanque de combustível. Também foi acrescentada uma barra transversal na região da coluna B, para que os ocupantes traseiros, quando de pé, tivessem apoio e segurança.