Vendas de veículos importados em alta/ Foto: Divulgação
Marcas associadas à Abeifa crescem 27,8% no 1º quadrimestre e já dominam metade do mercado de eletrificados. Ou seja, as dez filiadas fecharam o primeiro quadrimestre com 38.380 unidades comercializadas.
Somente em abril, as associadas registraram 10.660 unidades licenciadas, um crescimento de 4,8% em relação a março (10.174 unidades) e 16,4% na comparação com abril de 2024, quando foram vendidas 9.162 unidades.
A Abeifa também se destacou no segmento de veículos eletrificados. Conforme a entidade, as marcas associadas foram responsáveis por 50,2% do total de emplacamentos de eletrificados.
Foram 35.363 unidades eletrificadas, num universo de 70.467 veículos com esse tipo de motorização licenciados no país no período.
Com isso, a participação de mercado das associadas à Abeifa no total de automóveis e comerciais leves vendidos no Brasil também chegou a 5,4%.
O volume serve tanto no mês de abril quanto no acumulado do quadrimestre, frente aos volumes totais de 197.073 unidades em abril e 714.806 no acumulado do ano.
Atenta à crescente procura por veículos eletrificados e à persistente falta de informação entre os consumidores, a Abeifa anunciou que prepara uma série de ações educativas para o público.
A iniciativa surge após resultados de uma pesquisa intitulada “A jornada de compra de veículos eletrificados”, conduzida pela empresa DadosX, que identificou dúvidas recorrentes sobre durabilidade das baterias, depreciação, treinamento de vendas e pós-venda.
Segundo o presidente da Abeifa, Marcelo Godoy, a entidade irá lançar um programa educativo completo, com cursos, participações em eventos, produção de videocasts e treinamentos voltados às concessionárias que operam com veículos eletrificados.
“A descarbonização e, sobretudo, a desfossilização dos automóveis passa necessariamente por veículos híbridos e, depois, 100% elétricos. Esse é um caminho sem volta”, afirma Godoy.
“O Brasil tem uma condição distinta, por causa dos biocombustíveis, mas os elétricos terão seu espaço. Precisamos acelerar esse processo, e isso passa por educar o mercado brasileiro.”