Peças remanufaturadas Stellantis

Já é possível comprar peças remanufaturadas Stellantis com custo 40% menor para veículos da Fiat, Jeep, Peugeot, Citroën com a garantia da fábrica

Peças remanufaturadas Stellantis / Foto: Divulgação

Por: Edison Ragassi/ Fotos: Divulgação Stellantis

O Grupo Stellantis fabrica automóveis com as marcas Fiat, Jeep, Peugeot, Citroën, Abarth, Alfa Romeo, Chrysler, Dodge, DS, Lancia, Maserati. Opel, Ram e Vauxhall, ou seja, é um dos maiores do mundo.

O Grupo implantou o programa SUSTAINera, o qual tem um selo da Unidade de Negócios de Economia Circular da empresa que, entre outras diretrizes, busca soluções sustentáveis através de mecanismos da economia circular.

Esta iniciativa segue a estratégia de descarbonização das operações, cuja meta é neutralizar globalmente as emissões de CO2 até 2038.

Como parte desta estratégia, o Grupo Stellantis lança no Brasil a linha de peças remanufaturadas, composta por 100 itens e a previsão é de alcançar 150 até o final deste ano.

Paulo Solti, vice-presidente de Peças e Serviços da Stellantis

Peças remanufaturadas Stellantis chegam ao Brasil

No Brasil, a primeira ação do SUSTAINera é o lançamento de uma linha de peças remanufaturadas com aproximadamente 100 componentes já disponíveis em cerca de 1.000 concessionárias no País, das redes autorizadas Citroën, Fiat, Jeep e Peugeot, as quais são algumas das marcas Stellantis no país. 

Paulo Solti, vice-presidente de Peças e Serviços da Stellantis para América do Sul fala sobre o programa. “A partir de agora, o cliente pode reparar seu veículo com uma linha de peças mais acessível e que também colabora com a preservação do meio ambiente, sem abrir mão da qualidade, confiabilidade e garantia da Stellantis”.

Ele ainda explica as vantagens de utilizar peças remanufaturadas. “Além de ter um custo menor para os clientes, a peça remanufaturada é também uma opção mais sustentável, uma vez que utiliza 80% menos matérias-primas e 50% menos consumo de energia em seu processo de remanufatura. Isso significa menor demanda de recursos e otimização do processo produtivo, que é mais simples do que a fabricação de uma peça nova. Consequentemente, há efetiva redução na emissão de CO₂ e benefícios para o meio ambiente”.

A Stellantis oferece cinco famílias de peças: alternador, caixa de direção, câmbio automático, motor de arranque e turbocompressor, porém, este é o início do programa, a previsão é de ampliar a linha, ainda neste ano com a entrada de injetores e bombas de alta pressão, e atingir 150 itens.

O vice-presidente de Peças e Serviços da Stellantis, mostra os benefícios futuros desta ação. “Conseguimos ampliar a vida útil dos componentes, diminuir o impacto ambiental e evitar que sejam descartados de forma incorreta ou até mesmo reaproveitados de modo inapropriado no mercado informal, evitando expor o cliente a riscos de danos futuros para seu veículo”.  

Soluções sustentáveis para o comércio das peças remanufaturadas Stellantis

Antonio Filosa, presidente da Stellantis América do Sul, destaca as qualidades da iniciativa. “O desenvolvimento de soluções sustentáveis por meio da economia circular é uma das prioridades globais da Stellantis, que será a líder no setor em mitigação das mudanças climáticas, tornando-se carbono neutro até 2038, com redução de 50% já em 2030”.

Entre os principais objetivos da empresa está a necessidade de prolongar a vida útil dos veículos e peças, garantir sua maior durabilidade, e devolver materiais e veículos em fim de vida ao ciclo de fabricação de novos veículos e produtos.

Europa e Estados Unidos remanufaturam peças

A Stellantis divulga que essa gama de produtos já está consolidada na Europa e nos Estados Unidos, com mais de 10 mil peças e 40 grupos de componentes. Nessas regiões, a remanufatura de peças automotivas já é um ramo importante da economia circular e representa mais de 5% das vendas totais de peças. No Brasil, este é um mercado em desenvolvimento, estimado em R$ 2 bilhões, com grande potencial de expansão nos próximos anos.

Economia circular global do Grupo Stellantis

A Stellantis desenvolveu uma unidade global de negócios focada na economia circular, que tem como objetivo oferecer produtos e serviços sustentáveis, acessíveis e de qualidade, com o propósito de preservar o meio ambiente, diminuir o desperdício, reduzir a pegada de carbono, otimizar o uso dos recursos naturais e sempre se relacionando de modo transparente com o consumidor. É uma estratégia abrangente de 360° com base nos 4R (Remanufaturar, Reparar, Reutilizar e Reciclar), que formam um ecossistema integrado vital para preservar e proteger os recursos do planeta.

• Remanufaturar: Peças usadas, gastas ou defeituosas são completamente desmontadas, limpas e remanufaturadas de acordo com as especificações originais. Quase 12 mil peças abrangendo 40 linhas de produtos, incluindo baterias de veículos elétricos, estão disponíveis.

• Reparar: As peças gastas são reparadas e reinstaladas nos veículos dos clientes. Em 21 locais ao redor do mundo, os centros de reparo eletrônico trabalham com baterias de veículos elétricos.

• Reutilizar: Aproximadamente 4,5 milhões de peças multimarcas em estoque, ainda em bom estado, são recuperadas de veículos em fim de vida e vendidas em 155 países por meio da plataforma B-parts, de e-commerce.

• Reciclar: Resíduos de produção e veículos em fim de vida são reinseridos no processo de fabricação. Em apenas seis meses, a unidade de negócios coletou 1 milhão de peças recicladas.

Assista o vídeo no canal AutoAgora:

Stellantis trabalha com fornecedores para reduzir emissões de CO2

Para fomentar a sustentabilidade e a economia circular, a Stellantis desenvolve seus veículos para atender estes objetivos. “Do design à produção até os serviços de pós-venda, os negócios precisam urgentemente se tornar mais ambientalmente sustentáveis e a economia circular abre um enorme campo de oportunidades. A Stellantis está totalmente preparada e engajada nessa nova realidade, conseguimos ampliar a vida útil dos componentes, diminuindo o impacto ambiental e evitando que sejam descartados de forma incorreta ou até mesmo reaproveitados de modo inapropriado no mercado informal, evitando expor o cliente a riscos de danos futuros para seu veículo”, acrescenta Solti.

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