Por: Edison Ragassi/ Foto: Divulgação Toyota
Mesmo com paradas pontuais em algumas fábricas, o volume total de automóveis produzido em maio de 2022, pela primeira vez no ano superou a marca de 200 mil unidades, este total não era somado desde dezembro de 2021.
Os dados divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA), na manhã desta terça-feira (07/06) mostram que foram 205,9 mil unidades produzidas. Isso representa crescimento de 10,7% sobre abril. Além disso, também pela primeira vez em 2022 houve crescimento sobre o mesmo mês do ano anterior, ou seja, de 6,8%. Ainda segundo a entidade, coincidentemente, foi em maio do ano passado que a falta de componentes eletrônicos começou a gerar os primeiros impactos relevantes no setor automotivo brasileiro.
Sobre as vendas, a ANFAVEA confirmou os resultados em licenciamentos divulgados ontem pela FENABRAVE– Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores. Com produção em alta e mais dias úteis, maio também registrou bons resultados nas vendas feitas no mercado interno, com crescimento pelo quarto mês consecutivo. Foram emplacados 187,1 mil autoveículos. Este total representa uma elevação de 27% sobre abril, quase empatando com o resultado de maio de 2021, neste caso ocorreu uma pequena queda de 0,9%. A média diária de 8,5 mil unidades foi a maior do ano, crescendo 10% em relação a abril.
No entanto, as exportações de autoveículos fabricados no Brasil, somou 46,1 mil unidades em maio de 2022 representaram alta de 2,8% sobre o mês anterior e de 24,6% sobre maio de 2021. No acumulado do ano, já foram exportados 19,4% a mais em unidades que em 2021, mas não é só isso, no total foram 27% a mais em valores arrecadados, graças ao bom desempenho dos produtos brasileiros em mercados como Colômbia e Chile, entre outros países da América Latina.
Para finalizar, Márcio de Lima Leite, Presidente da ANFAVEA, mostra otimismo com os resultados. “Chama a atenção a consistência do crescimento de mercado, um degrau a cada mês desde o início do ano, para vendas e produção. Exportações já largaram o ano em alta, e se mantêm assim. Como a tendência histórica do nosso setor é de um segundo semestre mais robusto que o primeiro, estamos muito otimistas quanto à manutenção desse bom ritmo de recuperação”, afirmou.
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