Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a produção em maio ficou em 166,7 mil, queda de 24,9% na comparação com abril.
Ao contrário dos autos, a produção de pesados superou 50 mil unidades no ano, com elevação de 30% sobre os primeiros cinco meses de 2023.
Mesmo com a retração em relação a abril, este foi o melhor maio em média diária de vendas desde 2019, com 9.250 unidades.
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Portanto, mesmo com a queda de 64% no Rio Grande do Sul, 5% do mercado, e do feriado nos últimos dias, as vendas totais foram de 194,3 mil unidades, 12% a menos que abril.
No acumulado do ano, já são 930 mil unidades emplacadas, 15% a mais que nos primeiros cinco meses de 2023.
Como ficaram as exportações e a balança comercial
O crescimento das importações continua sendo um ponto de atenção. O volume de emplacamentos de autoveículos vindos de outros países já chegou a 160 mil unidades de janeiro a maio, 44 mil a mais do que no mesmo período de 2023, uma alta de 38%.
Os modelos elétricos e híbridos de origem chinesa, ainda usufruindo de um Imposto de Importação abaixo da média de outros veículos, representaram 82% desse crescimento das importações no ano.
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No sentido contrário, as exportações continuam muito abaixo das expectativas. Em maio, foram embarcadas apenas 136,3 mil unidades. No acumulado de janeiro a maio, as 193,8 mil unidades exportadas representaram recuo de 29,7% sobre igual período do ano passado.
Fiat e Volkswagen foram as marcas que mais comercializaram veículos. A italiana se manteve na liderança e a alemã atrás com cerca de 10 mil unidades a menos.
No segmento da eletrificação, a BYD foi a fabricante que apresentou o melhor resultado, mantendo-se na liderança e dentro das 10 marcas que mais vendem no Brasil.