Sem Pôneis Malditos, a Nissan destaca na nova campanha da Frontier a durabilidade da picape e a garantia de seis anos.
Para mostrar a pluralidade da utilitária, a Nissan usou locações em Pirapora do Bom Jesus, Ilha Comprida e Santos, todas as cidades localizadas em São Paulo.
A transposição dos cenários feitos pela Frontier fica por conta de diferentes “torii” (portal japonês que se repete ao longo do spot comercial), algo muito parecido ao multiverso dos super-heróis.
O processo de criação do “torii”, aplicado em vários cenários, foi resultado de uma combinação de técnicas com um visual 3D. A sequência do túnel reproduzida no comercial foi feita 100% em maquete, com iluminação e equipamentos de lentes especiais para atingir o realismo percebido.
A campanha “Pôneis Malditos” ficou famosa por apresentar tom irreverente e humor peculiar. A campanha mostrava um grupo de pôneis aparentemente fofos e inofensivos, mas que, ao som de uma música intensa e dramática, se transformavam em “Pôneis Malditos” extremamente agressivos.
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Exibida em 2011 para promover a picape Nissan Frontier, o comercial enaltecia a potência do Frontier comparando outras picapes a “pôneis”, em referência à unidade de medida denominada de cavalo.
A versão para Internet contava com um clipe extra, referenciando uma “maldição do pônei”. A propaganda ficou entre os assuntos mais comentados do Twitter e segundo a marca japonesa houve um impacto significativo nas vendas da Nissan, que aumentaram em mais de 80% no mês da veiculação.
Na época, o Conar precisou abriu um processo para investigar a propaganda da Nissan, que recebeu cerca de 30 reclamações de consumidores que se sentiram ofendidos pelo uso do adjetivo “maldito” associado à figura de um pônei de animação, que é referência do universo infantil.
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No entanto, o Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) decidiu, por unanimidade, arquivar o caso e liberar a veiculação do comercial, considerando que ele era bem-humorado e não apresentava riscos aos consumidores.