Vendas de pneus têm queda de 3,9% em outubro de 2024

Mercado de Seminovos e Usados: Rumo a um Novo Recorde
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10/12/2024
Pneus apresenta recuo em outubro

Pneus apresenta recuo em outubro

As vendas totais de pneus caíram 3,9% no acumulado até outubro de 2024 em comparação com o mesmo período de 2023, passando de 44,23 milhões para 42,51 milhões de unidades, segundo a Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP).

Por segmento:

  • Montadoras: Queda de 2,3% (de 11,22 milhões para 10,96 milhões).
  • Reposição: Recuo de 4,4% (de 33,09 milhões para 31,55 milhões).

Veículos de passeio:

  • Redução de 7,1%, com 21,36 milhões de pneus vendidos (frente a 23,05 milhões em 2023).
  • Montadoras: Queda de 0,4% (de 6,59 milhões para 6,56 milhões).
  • Reposição: Queda de 9,9% (de 16,41 milhões para 14,79 milhões).

Veículos de carga:

  • Crescimento de 4%, totalizando 5,68 milhões de unidades (ante 5,46 milhões em 2023).
  • Montadoras: Alta de 21,6% (de 1,29 milhão para 1,57 milhão).
  • Reposição: Recuo de 1,5% (de 4,16 milhões para 4,10 milhões).

Motocicletas:

  • Segmento de reposição subiu 2,6%, com vendas de 8,48 milhões (comparado a 8,26 milhões no ano anterior).

Desempenho em outubro:

  • Total de 4,65 milhões de pneus vendidos, alta de 8,3% em relação a setembro.
  • Montadoras: Crescimento de 11,6% (de 1,22 milhão para 1,36 milhão).
  • Reposição: Aumento de 7% (de 3,07 milhões para 3,28 milhões).

Vale dizer que a disputa entre pneus chineses e brasileiros gira em torno de preço, qualidade e regulação. Os pneus chineses geralmente são mais baratos devido à mão de obra mais acessível, produção em larga escala e, em alguns casos, subsídios governamentais.

Já os pneus brasileiros, apesar de mais caros, destacam-se pela qualidade superior, maior durabilidade e conformidade com normas ambientais e de segurança.

Para proteger a indústria nacional, o Brasil adota medidas antidumping, aplicando tarifas sobre pneus importados para equilibrar a concorrência.

No entanto, essas tarifas aumentam o custo para consumidores que buscam opções mais econômicas, gerando controvérsias e reclamações de fabricantes chineses.

Enquanto os pneus chineses atraem consumidores pelo preço, os brasileiros são preferidos por aqueles que priorizam segurança e durabilidade.

A competição força os fabricantes nacionais a investirem em inovação e sustentabilidade, enquanto marcas chinesas buscam melhorar a qualidade para competir no segmento premium.

Essa dinâmica reflete os desafios da globalização, oferecendo mais opções ao consumidor e incentivando a evolução do setor.

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