As vendas totais de pneus caíram 3,9% no acumulado até outubro de 2024 em comparação com o mesmo período de 2023, passando de 44,23 milhões para 42,51 milhões de unidades, segundo a Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP).
Por segmento:
Veículos de passeio:
Veículos de carga:
Motocicletas:
Desempenho em outubro:
Vale dizer que a disputa entre pneus chineses e brasileiros gira em torno de preço, qualidade e regulação. Os pneus chineses geralmente são mais baratos devido à mão de obra mais acessível, produção em larga escala e, em alguns casos, subsídios governamentais.
Já os pneus brasileiros, apesar de mais caros, destacam-se pela qualidade superior, maior durabilidade e conformidade com normas ambientais e de segurança.
Para proteger a indústria nacional, o Brasil adota medidas antidumping, aplicando tarifas sobre pneus importados para equilibrar a concorrência.
No entanto, essas tarifas aumentam o custo para consumidores que buscam opções mais econômicas, gerando controvérsias e reclamações de fabricantes chineses.
Enquanto os pneus chineses atraem consumidores pelo preço, os brasileiros são preferidos por aqueles que priorizam segurança e durabilidade.
A competição força os fabricantes nacionais a investirem em inovação e sustentabilidade, enquanto marcas chinesas buscam melhorar a qualidade para competir no segmento premium.
Essa dinâmica reflete os desafios da globalização, oferecendo mais opções ao consumidor e incentivando a evolução do setor.