As quinze marcas filiadas à Abeifa (Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores) somaram licenciamento de 2.834 unidades emplacadas. O total representa alta nas vendas de 4,8% em relação a agosto, quando foram vendidas 2.703 unidades importadas. Ao comparar com setembro de 2019, quando foram comercializadas 2.845 unidades, a retração foi de 0,4%. Com esses resultados, o acumulado dos nove meses do ano fechou com queda de 20,8%: 19.841 unidades contra 25.044 emplacamentos de veículos importados.
A tendência de alta também foi registrada entre as associadas da Abeifa, que também têm produção nacional. BMW, CAOA Chery, Land Rover e Suzuki fecharam setembro último com 3.289 unidades emplacadas, total que representou aumento de 19,2% em relação a agosto de 2020, quando totalizaram 2.760 unidades, e alta também de 11,7% ante setembro de 2019 (2.944 unidades). No entanto, o acumulado do ano, mostra que o licenciamento de veículos nacionais das associadas à entidade ainda registra baixa de 10,1%: 20.585 unidades emplacadas este ano contra 22.887 veículos em 2019.
João Henrique Oliveira, presidente da Abeifa, fala sobre o resultado. “Setembro foi o melhor mês de 2020 na totalização do mercado interno brasileiro, com 198.792 unidades emplacadas. Para nós, importadores e também fabricantes locais, o importante, em setembro, foi acompanhar essa tendência de alta do mercado. Além disso, outro fator de destaque foram os dados das vendas acumuladas do ano. Enquanto no mercado interno total a queda é de 32,9% em nove meses, as associadas à entidade anotam retração de 15,7%, ou seja esses índices mostram que as nossas associadas estão se recuperando mais rapidamente”.
Embora os números de setembro tenham sido favoráveis, depois de quase sete meses sob o impacto dos efeitos da pandemia por Covid-19 e do câmbio – 40% de valorização do dólar e do euro em 2020 –, a Abeifa confirma sua última projeção de vendas para o ano, de 28,5 mil unidades de importados e 29,5 mil veículos aqui produzidos, portanto, a projeção é que a queda será de 15% em comparação ao ano de 2019.
Por: Redação-AutoAgora.com.br