Avaliação: VW T-Cross 250 TSI Highline

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Avaliação: VW T-Cross 250 TSI Highline

Foto: Saulo Mazzoni

Avaliação: VW T-Cross 250 TSI Hughline

Avaliação: VW T-Cross 250 TSI Highline, versão topo de linha/ Foto: Saulo Mazzoni

SUV compacto topo de linha da Volkswagen oferece conforto, bom acabamento e excelente desempenho para um modelo deste porte

Para entrar no concorrido segmento de SUVs compactos, a Volkswagen escolheu o que tem de mais moderno para construir um automóvel. Por isso, o VW T-Cross é montado na plataforma MQB, mesma estrutura utilizada no hatch Polo, sedã Virtus e SUV médio Tiguan.

Mesmo assim, não é inédito, como por exemplo, o sedã Virtus, pois no ano passado, quando iniciaram a fabricação e comercialização no Brasil do T-Cross, ele já era vendido na Europa. 

Porém, apesar de ser um veículo global, recebeu modificações as quais foram feitas para ajustá-lo ao gosto e necessidades do consumidor nacional. Por isso, o T-Cross brasileiro é maior que o europeu.

Avaliação: VW T-Cross 250 TSI Hughline

Avaliação: VW T-Cross 250 TSI Highline, grade com detalhes cromados e faróis com assinatura em LED/ Foto: Saulo Mazzoni

Avaliação: VW T-Cross 250 TSI Highline: Visual moderno

As linhas adotadas no desenho da carroceria remetem ao Tiguan All Space, mas, mesmo assim, o SUV compacto T-Cross não deve ser visto como um mini Tiguan.

Isso porque, o visual da dianteira traz o capô com vincos nas extremidades, eles seguem até os ressaltos da grade frontal. Na versão Highline a grade tem detalhes cromados, o símbolo VW está no centro. Na parte inferior da grade uma barra cromada que liga um farol ao outro. 

A base dos faróis utiliza um filete em LED. Porém, para imprimir um visual esportivo, o para-choque é bicolor. Sendo assim, a parte de cima é na mesma cor do carro. Abaixo uma moldura em tom escuro, com as luzes auxiliares em cada extremidade. Na parte inferior aparece uma barra cinza e abaixo outra grade para a entrada de ar.

Avaliação: VW T-Cross 250 TSI Hughline

VW T-Cross 250 TSI Highline, a pintura bicolor é opcional/ Foto: Saulo Mazzoni

No entanto, a opção de pintura bi-color, igual a do modelo avaliado por AutoAgora.com.br é opcional. Neste caso o teto é preto. As laterais utilizam frisos cromados na linha dos retrovisores.

Os vincos estão na linha das maçanetas e na parte inferior das portas. Já as molduras das caixas de rodas também são pretas. E as rodas de liga leve 17 polegadas estão calçadas com pneus 205/55 R17.

Avaliação: VW T-Cross 250 TSI Hughline

Avaliação: VW T-Cross 250 TSI Highline, as lanternas parecem um só peça/ Foto: Saulo Mazzoni

A traseira utiliza um aerofólio que sai do teto. Além disso, nele está a terceira luz de freio, o break light. O vidro é côncavo e as lanternas nas colunas são ligadas por uma faixa que passa a impressão de ser uma só peça, pois liga uma extremidade a outra.

O para-choque traseiro é semelhante ao dianteiro, sendo assim, a parte superior é na cor do veículo, e a inferior na cor preta, com um friso cromado e refletores nas extremidades.

Avaliação: VW T-Cross 250 TSI Highline

Avaliação: VW T-Cross 250 TSI Highline, painel digital e volante multifuncional/ Foto: Saulo Mazzoni

VW T-Cross 250 TSI Hughline: Interior confortável

A central multimidia é compatível com Android Auto e Apple Car Play. A exemplo do que havia incorporado no Virtus, utiliza o Manual Cognitivo. Este é um sistema que utiliza o IBM Watson para interagir com o motorista. Ele responde dúvidas sobre o veículo e informações do manual, ou seja, não é necessário o manual impresso.O ar-condicionado é digital, permite escolher a temperatura, e há saída de ar para os ocupantes do banco traseiro. Os bancos são em couro e os revestimentos das portas em duas cores, combinam com a proposta do carro.

Avaliação: VW T-Cross 250 TSI Hughline

Avaliação: VW T-Cross 250 TSI Highline, bancos de couro em duas cores/ Foto: Saulo Mazzoni

Em termos de conforto, o SUV compacto da VW é muito bom. Isso porque é fácil de ajustar o banco e encontrar a posição ideal. O volante pode ser ajustado em altura e profundidade. Já para os bancos não há comandos elétricos, nem no modelo topo de linha, assim como o freio de estacionamento eletrônico.

Avaliação: VW T-Cross 250 TSI Hughline

Avaliação: VW T-Cross 250 TSI Highline, com saídas de ar-condicionado para o banco traseiro/ Foto: Saulo Mazzoni

O T-Cross, igual ao Polo e Virtus, utiliza a tradicional alavanca, também conhecido como freio de mão.Os assentos traseiros oferecem bom espaço para as pernas e os encostos podem ser avançados, sem rebater, para ampliar o espaço do porta-malas. Não é o maior compartimento de bagagens da categoria, mas pode ser considerado suficiente em situações de uso diário.

Avaliação: VW T-Cross 250 TSI Highline

VW T-Cross 250 TSI Highline, porta-malas com 373 litros que pode ser ampliado para 420 litros/ Foto: Saulo Mazzoni

VW T-Cross 250 TSI Highline: Dimensões e capacidade do porta-malas

As dimensões do SUV compacto fabricado em São José dos Pinhais (PR) são de 4,1 m de comprimento e 1,5 m de altura. A distância entre-eixos é de 2,6 m, e a capacidade volumétrica do porta-malas é de 373 litros. Ao avançar os encostos pode chegar a 420 litros. Uma solução criativa para ampliar espaço e ainda acomodar passageiros no banco traseiro.

Avaliação: VW T-Cross 250 TSI Highline

VW T-Cross 250 TSI Highline, motor 1.4 Turbo com 150 cv/ Foto: Saulo Mazzoni

VW T-Cross 250 TSI Highline: Motor, câmbio, suspensões e direção

Na versão Highline topo de linha o T-Cross tem o motor 1.4 L turbo com injeção direta.  Aliás, vale lembrar que este motor é produzido na fábrica de São Carlos (SP) e exportado para o México. Ele trabalha com câmbio automático de 6 marchas Aisin. Oferece opção de trocas manuais no volante e na alavanca. Para melhor aproveitamento e economia de combustível, tem o Start/Stop. Este sistema desliga o motor, quando, por exemplo, o carro para em um semáforo. 

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Avaliação: VW T-Cross 250 TSI Highline, câmbio automático de 6 marchas/ Foto: Saulo Mazzoni

O conjunto motor 1.4L Turbo e câmbio automático, oferece potência de 150 cv a 5.000 rpm e 25,5 kgfm de torque, com qualquer combustível. Ainda tem quatro modos de condução: Eco, Sport, Normal e Individual. No modo Sport, a direção com assistência elétrica fica mais firme e as marchas são trocadas com o motor em giro mais alto.

Nesta avaliação do VW T-Cross 250 TSI Highline, vale ressaltar que o sistema de suspensão dianteira do carro é independente do tipo McPherson e na traseira o eixo é rígido. As rodas de 17 polegadas, liga leve são calçadas com pneus 205/55 R17.

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Foto: Saulo Mazzoni

VW T-Cross 250 TSI Highline: Vida a bordo, impressões ao dirigir

No primeiro contato com o T-Cross o motorista ajusta banco, volante, espelhos com facilidade. Já para utilizar as várias informações mostradas no painel e multimídia, é necessário se acostumar. O sistema é intuitivo, mas é bom utilizar primeiro os comandos no volante multifuncional com o carro parado.

Avaliação: VW T-Cross 250 TSI Highline

Avaliação: VW T-Cross 250 TSI Highline, multimídia com Android Auto e Apple Carplay/ Foto: Saulo Mazzoni

Isso facilita entender como funciona, para depois fazer uso durante a condução. O acionamento do motor é feito por botão, no lugar da tradicional chave, um sensor de presença.

Nos dias de hoje, com o preço alto do combustível, o melhor é optar pelo modo de condução econômico, isso para economizar combustível.

O conjunto motor/câmbio, os ajustes das suspensões e da direção proporcionam dirigibilidade de hatch ao SUV. Sendo assim, lembra o companheiro de plataforma, motor e câmbio, o esportivo Polo GTS.

O T-Cross tem excelente arranque e desenvolve velocidade de maneira rápida, isso ocorre graças ao torque do motor disponível em rotação baixa, ou seja, 1.500 rpm.

VW T-Cross Highline: Conjunto bem acertado

Buracos, valetas, lombadas são superados de maneira confortável, inclusive para os ocupantes dos assentos traseiros.

Já na rodovia uma leve pressão no acelerador é suficiente para aumentar a velocidade.

O câmbio tem a relação de marcha bem sincronizada, por isso, as trocas são precisas sem trancos, mesmo ao pressionar mais o acelerador. O bom é que a troca de marcha ocorre sem elevar demais o giro do motor, o que faz economizar combustível.

A direção com assistência elétrica é firme nas curvas, isso com velocidade média de 100 km/h, mas também é leve ao realizar manobras de estacionamento.

Avaliação: VW T-Cross 250 TSI Highline

Foto: Saulo Mazzoni

Consumo de combustível VW T-Cross Highline 250 TSI

No processo de etiquetagem veicular do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), o VW T-Cross Highline 250 TSI foi homologado, abastecido com etanol, com o consumo na cidade de 7,7 km/L e na estrada chega a 9,3 km/L. Ao abastecer com gasolina, o consumo é de 11 km/L na cidade e 13,2 km/L na rodovia. No entanto, estes testes são feitos com o ar-condicionado desligado.

Nesta avaliação do VW T-Cross 250 TSI Highline, fizemos as medições com o ar-condicionado ligado. Sendo assim, o consumo de combustível, abastecido com gasolina foi de 11,9 km/L na cidade e 13,9 km/L na estrada. Os números são muito próximos aos obtidos na certificação. Porém, o consumo de combustível de um automóvel, seja ele qual for, sofre influência da maneira que o motorista dirige.

Nas avaliações feitas por AutoAgora.com.br procuramos simular o uso do veículo no dia a dia de um possível comprador. Portanto, utilizamos em trechos íngremes, paradas no semáforo, na rodovia com velocidade média de 100 km/h. Mas também no anda e para do trânsito. Este último item, por causa das regras de isolamento social, mudou radicalmente, já que o trânsito em São Paulo não apresenta mais o mesmo volume de veículos em circulação, como por exemplo, o registrado antes da quarentena.

Avaliação: VW T-Cross 250 TSI Highline

Foto: Saulo Mazzoni

VW T-Cross Highline 250 TSI: Preço, itens de série e opcionais

Até a finalização desta avaliação do VW T-Cross 250 TSI Highline, o preço sugerido para a venda é de R$ 118.690. Por tratar-se da versão topo de linha traz entre os itens de segurança os obrigatórios airbags para o motorista e passageiro (sistema de desativação para o passageiro) e airbags laterais nos bancos dianteiros e de cortina, os quais não são obrigatórios. Traz também o alerta sonoro e visual de não utilização dos cintos de segurança dianteiros. Vem também com alto-falantes (4 dianteiros e 2 traseiros). A antena é chamada de diversity. Inclui o App-Connect, ar-condicionado digital, vidros e travas elétricas.

Avaliação: VW T-Cross 250 TSI Highline

Lanternas traseiras em LED se série/Foto: Saulo Mazzoni

Entre os itens de assistência a direção, o SUV compacto VW traz, o assistente para partida em aclives/subidas, controle eletrônico de estabilidade (ESC), controle de tração (ASR) e bloqueio eletrônico do diferencial (EDS). Vem também com os sensores crepuscular, de chuva, estacionamento dianteiros e traseiros.

VW T-Cross 250 TSI Highline: Detector de fadiga é item de série

Para a segurança do motorista e passageiros tem o alarme anti-furto com o comando remoto, cintos de segurança dianteiros com regulagem de altura e pré-tensionador, os traseiros são automáticos de 3 pontos  e detector de fadiga e fixação de assento infantil com sistema ISOFIX/ Top tether.

Entre os opcionais a Volkswagen oferece a pintura bicolor ao custo de R$ 1.985,00. O pacote Sky view custa R$ 5.010,00. Ele é composto por 2 luzes de leitura dianteiras (sem luzes de leitura traseiras) e teto solar panorâmico.

Avaliação: VW T-Cross 250 TSI Highline

Foto: Saulo Mazzoni

Já o pacote Tech & Beats que custa R$ 6.280,00, inclui o assistente de estacionamento Park assist 3.0, que faz o carro estacionar sozinho, por exemplo, em vagas perpendiculares e paralelas. Tem ainda, os faróis Full LED com luz em LED integrada, regulagem automática do facho do farol e sistema de som Premium com subwoofer Beats sound.  Portanto, o VW T-Cross Highline 250 TSI completo, com todos os acessórios e opcionais custa R$ 131.965.

Para finalizar, a VW demorou para entrar no segmento dos utilitários compactos, os SUVs. Porém, quando fez, agradou os consumidores, pois desde seu lançamento, o T-Cross mensalmente disputa a liderança do segmento. Este ano, no acumulado do primeiro semestre de 2020, apesar das restrições de isolamento, por causa do coronavírus, o modelo fechou o período em segundo lugar com 20.595 unidades emplacadas. O líder Jeep Renegade, emplacou 20.710 unidades.

Ficha técnica VW T-Cross Highline 250 TSI

Motor: 1.4L TSI

Tipo: 4-cilindros em linha, transversal

Cilindrada: 1.395 cm³

Injeção de combustível: Direta na câmara de combustão

Potência: 150 cv a 5.000 rpm (E/G)

Torque: 25,5 kgfm (E/G) 1.400-4.000 rpm (E)

Tração: Dianteira

Câmbio: Automático, 6 marchas com conversor de torque

Direção: Assistência elétrica progressiva

Suspensões

Dianteira: Independente McPherson

Traseira: Eixo interdependente

Freios

Dianteiros: Disco ventilado

Traseiros: Disco sólido

Rodas: Liga leve 17”

Pneus: 205/55 R17

Dimensões/Capacidades

Comprimento: 4.199 mm

Distância entre-eixos: 2.651 mm

Largura: 1.760 mm

Altura: 1.570 mm

Porta-malas: 373 a 420 litros

Tanque de combustível: 52 litros

Por: Edison Ragassi/ Fotos: Saulo Mazzoni

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3 Comments

  1. […] carro posicionados no centro, ou seja, segue o padrão de outros modelos da marca, como VW Nivus, T‑Cross e VW […]

  2. […] carro posicionados no centro, ou seja, segue o padrão de outros modelos da marca, como VW Nivus, T‑Cross e VW […]

  3. […] em couro na cor preta e a manopla de câmbio vem com detalhe iluminado, semelhante ao dos SUVs VW T‑Cross e VW […]

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