
Vendas de pneus apresentam queda em novembro de 2024
27/12/2024
Anfavea projeta aumento de 5,6% nas vendas em 2025
30/12/2024
Começaram a valer as novas misturas de biocombustíveis
Os preços dos combustíveis em 2024 apresentaram aumentos significativos, com destaque para a gasolina comum e o etanol.
Em novembro de 2024, o preço da gasolina foi de R$ 6,19 por litro, alta de 8,3% e de 7,6% em relação a 2023.
Já o etanol teve um aumento de 15,1% no acumulado de 2024 e de 13,1% em 12 meses, preço médio de R$ 4,12 por litro.
Diesel Apresenta Maior Estabilidade de Preço
Em contraste, o diesel, fundamental para o transporte rodoviário no Brasil, registrou variações mais modestas.
O diesel S-10 apresentou alta de 0,5% entre outubro e novembro, com uma elevação acumulada de apenas 1,0% em 2024.
No período de 12 meses, o preço do diesel caiu 1,9%, sendo comercializado a R$ 6,158 por litro em novembro de 2024.
Essa estabilidade é relevante, dado o impacto do diesel sobre o custo do frete e, consequentemente, sobre os preços na economia brasileira.
Paridade Etanol x Gasolina: Custo-Benefício em 2024
Em novembro de 2024, o etanol foi equivalente a 70,2% do valor da gasolina comum, apontando uma paridade favorável ao biocombustível em alguns estados.
Impacto no Poder de Compra dos Brasileiros
Conforme a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), encher um tanque de 55 litros com gasolina comum representou 6,4% da renda média no terceiro trimestre de 2024.
Esse percentual foi estável em relação ao mesmo período de 2023, graças à expansão da renda e à redução da taxa de desocupação.
No entanto, as desigualdades regionais continuam marcantes. Enquanto famílias do Norte e Nordeste gastam, em média, 10,3% e 8,6% da renda com gasolina, no Sudeste e Centro-Oeste esse percentual cai para 5,3%, e no Sul, para 5,5%.
Conclusão
Os aumentos nos preços dos combustíveis, especialmente da gasolina e do etanol, marcaram 2024, enquanto o diesel manteve maior estabilidade.
Essa dinâmica influencia diretamente o custo de vida e a logística no Brasil, além de reforçar a necessidade de considerar aspectos regionais e de renda ao analisar o impacto econômico do setor de combustíveis.