Qual o melhor formato para a eficiência dos elétricos?

SERES Motors aposta na propulsão elétrica com extensor de autonomia e prevê venda de 50 mil unidades nos próximos três anos

Qual é a melhor formato para a eficiência dos carros elétricos? É difícil responder, pois a autonomia dos carros elétricos, a qual é a distância que um veículo pode percorrer com uma única carga de bateria, pode ser comprovada por diversos métodos.

Um deles é por meio do Ciclo de Teste Padronizado, método que a maioria dos fabricantes utiliza ciclos de teste para medir a autonomia. Dois outros padrões mais comuns são o Worldwide Harmonised Light Vehicle Test Procedure (WLTP) da Europa e o Environmental Protection Agency (EPA) dos Estados Unidos. Esses testes são realizados em condições controladas para simular uma variedade de situações de condução.

No Brasil, há o PBEV, coordenado pelo Inmetro, que tem o próprio padrão para aferir a eficiência energética, consumo e autonomia dos carros à venda no país. A tabela do PBEV, que foi lançada em 2023 pode ser conferida.

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Além dos testes padronizados, alguns fabricantes e organizações conduzem testes de autonomia em condições do mundo real. Isso envolve a condução do veículo em estradas públicas em diferentes condições de tráfego, velocidade e clima para avaliar como esses fatores afetam a autonomia.

Estudo recente de Seres Motors aponta para EVR

Um recente estudo da SERES Motors demonstrou a eficiência das plataformas EVR (propulsão elétrica com extensor de autonomia). Em relação a um veículo híbrido plug-in, o EVR proporciona aumento de 44% de eficiência térmica e de 20% de potência, com redução de consumo de combustível da ordem de 8% em situação de estrada e de 3% no uso combinado, além de obter (no caso de modelos como o SERES 5 EVR e o SERES M7 EVR, que estarão disponíveis para venda no Brasil em 2024) uma autonomia superior a 1.100 km, podendo chegar a 1.400 km.

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Conforme a marca, a propulsão elétrica com extensor de autonomia se mostra a mais adequada para as condições do continente sul-americano, que conta com grande extensão territorial, diferenças locais de estrutura de carregamento das baterias e necessidade de contar com uma autonomia compatível para cumprir longas distâncias. Seguindo essa linha, a importadora prevê a comercialização de 50.000 veículos no continente nos próximos três anos.