O ano de 2022 começou com queda de 15,8%, em janeiro, para todo o setor de vendas de automóveis, porém, melhorou gradualmente, até encerrar o 1º semestre 3% abaixo dos primeiros seis meses de 2021. Sendo assim, as projeções, para o ano, foram revisadas pela FENABRAVE- Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, que prevê um aumento de 5,5% para todo o setor.
Com um dia útil a menos, os emplacamentos de veículos, em junho (21 dias), registraram queda de 6,6%, na comparação com maio de 2022 (22 dias úteis), mas ficaram 2,1% acima do mês de junho de 2021. “Considerando que a diferença de um dia útil representa, em média, 5% nas vendas mensais, podemos considerar que o mercado, em junho, ficou estável”, analisa o Presidente da FENABRAVE, Andreta Jr.
No entanto, o bom desempenho do segmento dos emplacamentos das motocicletas, que cresceu mais de 23% até junho, na comparação ao acumulado do ano passado, fez com que o 1º semestre de 2022 fechasse em ligeira queda, de apenas 3%.
Para Andreta Jr., “a recuperação do setor de vendas de veículos acontece de forma gradual e consistente, nos últimos meses. Se notarmos a média diária mensal das vendas, perceberemos essa evolução. No caso de automóveis e comerciais leves, por exemplo, o volume saltou de 5.550 unidades, em janeiro deste ano, para 8.270, em junho. Se mantivermos a mesma média diária de junho, até o final deste ano, teremos um desempenho anual muito próximo ao resultado obtido no ano passado, numa estimativa moderada, já que o 2º. semestre costuma ser melhor do que o 1º semestre, historicamente”, analisa o Presidente da FENABRAVE.
A partir de julho de 2022, a FENABRAVE passa a divulgar informações de veículos eletrificados, nos segmentos de automóveis, comerciais leves e motocicletas. Segundo o levantamento da entidade, em junho, foram comercializados 4.073 automóveis e comerciais leves eletrificados (híbridos e elétricos). No primeiro semestre de 2022, os emplacamentos desses veículos acumulam 20.468 unidades. “Embora o crescimento percentual seja expressivo, vale ressaltar que a base comparativa é baixa”, explica Andreta Jr.
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Por: Redação- AutoAgora.com.br